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São Paulo apresenta propostas ao ministro de Minas e Energia (1 notícias)

Publicado em 13 de junho de 2016

Geração de energia no centro de carga e fortalecimento do gás natural na matriz energética foram algumas das sugestões apresentadas.

O secretário de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles, e o vice-governador, Marcio França, promoveram nesta sexta-feira, 10 de junho, o encontro do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, com os principais empresários do setor elétrico do Estado de São Paulo.

O objetivo da reunião foi apresentar a visão de São Paulo no setor nacional de energia e propor uma cooperação dos estados com o governo federal neste momento de reestruturação, além de aproximar o recém-empossado ministro dos principais empresários do setor elétrico de São Paulo. O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, também participou do encontro.

“A MP 579 promoveu um desarranjo no setor elétrico de todo o país e é urgente um diagnóstico claro e profundo para entender como está o setor hoje. É preciso trabalhar pesadamente na geração de energia próximo aos grandes centros consumidores, garantindo segurança energética. E a energia disponível hoje é o gás natural que nos levará até o próximo estágio, que são as energias renováveis”, recomendou Meirelles.

Coelho Filho apresentou o cenário atual do Ministério de Minas e Energia e destacou o trabalho que está sendo realizado. “Temos que pensar em um estado enxuto e promotor do desenvolvimento como diz o presidente Michel Temer. O sistema elétrico brasileiro é muito exitoso, mas precisa ser revisitado”, disse. “O sistema Eletrobrás será revisto”, completou.

O ministro falou também sobre gás natural, petróleo, renováveis e mineração. “O Brasil tem menos quilômetros de gasodutos que a Bélgica, está aí uma oportunidade para o setor privado, principalmente em São Paulo que é o coração industrial. Outra coisa que precisamos rever é o marco regulatório da mineração, que é de 1967”, destacou.

O vice-governador, Marcio França, reforçou a necessidade de uma reforma do setor. “É necessário um conjunto de medidas para serem implantadas rapidamente pela nova gestão visando o destravamento de ações no setor”.

Todos os empresários apresentaram ao ministro suas visões do setor elétrico e sugeriram ações a serem adotadas pelo Ministério. “A racionalidade tem que voltar ao ministério e ao setor energético. Estamos à disposição para enfrentar esse momento juntos”, disse o presidente do Conselho da Cosan, Rubens Ometto.

Fernando Coelho Filho disse que o novo Ministério de Minas e Energia está aberto para os estados, municípios e quer ouvir a iniciativa privada. “Estamos de portas abertas, sabemos o peso e a dimensão de São Paulo e viemos aqui beber do conhecimento e voltaremos sempre que fomos chamados”, finalizou.

Participaram também da reunião Paulo Pedrosa, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Ricardo Toledo Silva, secretário-adjunto de Energia e Mineração, Claudio Valverde, secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, José Goldemberg, presidente da Fapesp, Mauro Arce, presidente da Cesp, Luiz Carlos Ciocchi, diretor presidente da Emae, Rubens Ometto, presidente do Conselho da Cosan, Ricardo Carvalho, presidente da Companhia Brasileira de Alumínio - CBA, Claudio Monteiro, conselheiro da Abraceel e proprietário da Matrix, Charles Lenzi, presidente da AES Eletropaulo e da AES Sul, Andre Dorf, diretor presidente da CPFL Renováveis, Ana Paula Martins Aleixo, Energisa, Miguel Setas, presidente da EDP, Carlos Ribeiro, CTEEP, Andre Moreira, diretor-executivo de Operações da Elektro, João Carlos de Oliveira Mello, diretor-presidente da Thymos Energia, Alvaro Luiz Savid, Investe SP

(Assessoria de Comunicação, 10/6/16)