O Estado de São Paulo mostrou por que é referência em sustentabilidade para o Brasil e para o mundo. Na COP26 (Conferência das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas), em Glasgow, na Escócia, demos um exemplo de compromisso com as metas da ONU (Organização das Nações Unidas) para as mudanças climáticas e para o aquecimento global.
São Paulo foi o primeiro Estado a assumir, por decreto, o compromisso com as campanhas da ONU “Race to Zero” e “Race to Resilience”, reafirmando o compromisso estadual com as metas do Acordo de Paris.
Seguimos com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa até 2050, além de restaurar mais de 800 mil hectares de vegetação nativa em sintonia com o desenvolvimento das atividades produtivas do agronegócio.
Para isso, foram fixadas novas metas e soluções para energias renováveis, restauração florestal, agricultura de baixo carbono, bioeconomia, proteção da biodiversidade, controle e prevenção da poluição, qualidade do ar, transportes sustentáveis, segurança hídrica, saneamento ambiental, municípios resilientes e cidades sustentáveis.
Pesquisa também é peça-chave, e por isso, o governo do Estado investirá R$ 100 milhões em pesquisas para preservação da Amazônia, por meio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), e em parceria com outros governos subnacionais para que o país alcance resultados satisfatórios na área ambiental.
Temos uma matriz energética limpa, como poucos países no mundo, e uma matriz de combustíveis que orgulha os brasileiros, pela presença significativa de biocombustíveis (etanol, biodiesel, bioquerosene e biogás).
Nesse sentido, Presidente Prudente larga na frente ao ser o primeiro município no Brasil a ser abastecido com biometano a partir de julho de 2022. Trabalhei junto ao governo do Estado de São Paulo, para que o nosso município fosse inserido no modelo de “Cidades Sustentáveis” da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, que vai explorar mais uma vertente energética da cana-de-açúcar, ao transformar a vinhaça, que é um rejeito, em biometano.
Essa solução busca conciliar desenvolvimento regional com geração de emprego, renda, sustentabilidade socioeconômica e ambiental. Gás partirá da Usina Cocal, localizada em Narandiba, e abastecerá indústrias, comércios, residências e veículos leves e pesados (GNV) do município, promovendo diversidade energética e maior competitividade à indústria local.
Serão investidos, aproximadamente, R$ 160 milhões para implantação do sistema. Desse total, R$ 30 milhões serão investidos pela GasBrasiliano na construção de 65 km de rede de distribuição, e R$ 130 milhões por parte da usina Cocal, responsável pela produção do biometano.
Os benefícios da utilização do biometano são inúmeros, como a diversificação da matriz energética, redução de gases de efeito estufa e a diminuição dos custos de produção, o que aumenta a competitividade da indústria local e, consequentemente, atrairá mais empresas para a cidade. É algo inovador, e que coloca Prudente em posição de destaque no cenário nacional.