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Saiba como funciona o sistema de alerta para desastres naturais e ressacas marítimas no litoral de SP (36 notícias)

Publicado em 10 de setembro de 2024

Um sistema de alarme contra desastres climáticos que permite uma antecipação de até quatro dias contra ressacas e desastres naturais no litoral de SP está em operação há quase 1 ano.

No Litoral Norte, o monitoramento contempla todas as cidades: Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba.

À reportagem, a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) explicou como o sistema funciona.

De acordo com a gestão, o objetivo da plataforma é prever ameaças que se aproximem de cada praia do litoral e, a partir disso, acionar ações de prevenção, gerando alertas aos municípios e às Defesas Civis.

Esse sistema identifica situações que antecedem fenômenos, como, por exemplo, a ressaca do mar, com ondas altas e de intensa energia, associada a perigos como erosão costeira intensa, inundação de praias e dunas, além de maré acima do normal, com inundações enchentes e alagamentos.

O sistema foi batizado de Saric — que é a sigla para Sistema de Alerta de Ressacas e Inundações Costeiras para o Litoral de SP. O sistema tem escala de representação espacial que reproduz trecho a trecho das áreas beira-mar.

O Saric conta com mapas que permitem a visibilidade de cada praia do litoral paulista. O sistema também tem um mapa que aponta o risco de erosão costeira.

Os mapas também podem prever inundações, como em setores de praia com riscos ‘alto' e ‘muito alto' de erosão costeira crônica. O sistema é aberto tanto para a população, quanto para as Defesas Civis e municípios — clique aqui para acessar o sistema.

A Semil explicou ainda que cada uma das praias é monitorada e sua situação é analisada de forma integrada, de acordo com a velocidade dos ventos, nível máximo das marés e altura máxima das ondas de toda a costa paulista.

A partir daí é feita a avaliação das condições das praias e elas são classificadas em três estados: ‘Observação', ‘Atenção' ou ‘Alerta'.

O sistema foi desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA) e teve financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.