A partir do ano que vem, estudantes e pesquisadores fluminenses vão se beneficiar de uma série de convênios assinados entre o governo do estado e universidades canadenses. Os acordos foram estabelecidos no início deste mês mas cada instituição ainda vai estabelecer os instrumentos para colocar em prática o intercâmbio.
"Nós estabelecemos algumas áreas prioritárias, como educação à distância, meio ambiente, desenvolvimento de software e telecomunicações", conta Eloi Fernández, secretário de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Segundo ele, a secretaria está dando atenção especial ao desenvolvimento de tecnologias para a atividade pesqueira.
Os convênios assinados aproximam as universidades de Toronto, Ottawa e Quebec, no Canadá, com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Além disso, outro acordo estabelece linhas de cooperação direta entre a McGill University, de Montreal, e quatro instituições fluminenses: a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade de Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a Pontifícia Universidade Católica (PUC) e a Universidade Gama Filho.
O principal instrumento de cooperação entre as universidades é o intercâmbio de estudantes (especialmente no nível de pós-graduação), professores e pesquisadores. "É interessante notar que a troca de conhecimentos se dá nos dois sentidos. O Brasil tem pesquisas interessantes aos canadenses, especialmente nas áreas de educação à distância e biotecnologia", lembra Fernández.
Alzheimer seria reação
O Mal de Alzheimer pode ser o preço que os humanos pagam para recuperar as células do cérebro lesadas. Segundo o pesquisador americano William Wallace, a proteína precursora de amilóide (APP), pode ser parte do sistema normal do cérebro capaz de resgatar a função perdida quando a célula foi danificada. E uma característica marcante nas vítimas de Alzheimer são as placas senis compostas por APP em seus cérebros.
Exercício ajuda mas só com dieta
Homens de meia-idade que desejam reduzir o risco de doença cardíaca devem se concentrar na dieta alimentar, e não apenas fazer exercícios. Pesquisadores americanos da Universidade de Maryland, em Chicago, concluíram que a prática de exercícios acróbicos sem controle da dieta apresenta menos efeito benéficos.
Espermatozóide guiado pelo odor
Espermatozóides não têm nariz, mas segundo uma pesquisa realizada por Loren Walensky, da Universidade de John Hopkins, nos Estados Unidos, possuem receptores químicos, que podem sentir o perfume do óvulo. Segundo o cientista, os receptores estão localizados na região atrás da cabeça do espermatozóide.
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Jornal do Brasil