Conhecida pela alta produtividade agrícola e pelos indicadores sociais acima da média, Ribeirão Preto está se tornando um efervescente pólo de startups. A cidade do interior paulista conta hoje com 175 startups ativas (são 3,3 mil no estado de São Paulo). A maior delas atuam nas áreas de tecnologia da informação e saúde. Estes segmentos respondem por 29,7% das novas empresas.
Os dados são de um estudo realizado pelo Supera, parque de inovação e tecnologia ligado ao campus local da Universidade de São Paulo. A maior concentração de startups nas área de TI e Saúde pode ser explicado pela presença de instituições de ensino de excelência na área médica, como a própria USP Ribeirão.
No total, a cidade conta com mais de 50 programas de pós-graduação e está entre as campeãs de bolsas de estudos concedidas pela Fapesp para empreendedorismo de alto impacto, de acordo com o levantamento realizado pelo Supera.
Além do parque tecnológico, fazem parte do ecossistema de inovação de Ribeirão Preto as aceleradoras Sevna Startups, Founder Institute (que possui um capítulo local) e, mais recentemente, a Pluris, que acelera negócios na área da educação e impacto social.
“Nós apostamos no desenvolvimento da educação e do impacto social, áreas que também são capazes de fomentar grandes transformações na sociedade. Isso torna o ecossistema ainda mais completo”, diz Ricardo Agostinho, CEO da Pluris.
Startups aceleradas
A aceleradora liderada por Ricardo está finalizando seu primeiro ciclo de aceleração. Oito startups participaram desta primeira rodada e, no segundo semestre, novos empreendimentos receberão aportes financeiros e mentoria. No momento, a Pluris prepara o seu segundo ciclo de aceleração, que inicia em agosto.
Sediada em Ribeirão Preto, no Instituto SEB, braço de investimento social do Grupo SEB, maior grupo de educação básica do Brasil e 6° maior grupo educacional do mundo, a Pluris possui um programa que tem duração de cinco meses.
Os empreendedores participam de workshops personalizados, têm acesso a ferramentas e serviços de empresas parceiras locais e globais, investimento financeiro e espaço de coworking.
O programa é voltado para startups em estágio inicial (launch) ou em crescimento (growth), que tenham no mínimo dois sócios dedicados integralmente ao negócio.
“As startups que pretendem concorrer a uma vaga no programa de aceleração precisam contar com pelo menos uma pessoa de tecnologia e uma pessoa de negócios para procurar a melhor forma de desenvolver e escalar a startup.”, diz Ricardo. Para saber mais, visite o site.