Feche mais um ano para que outro comece. Durante o ano de 2022, diversos eventos abalaram os nove estados da Amazônia legal.
Entre coisas inteligentes, alertas e reflexões, o portal da Amazon separou cinco notícias de cada estado para lembrar. Verificar:
Em junho de 2022, um exame apontou para a descoberta de uma nova espécie de primata exclusiva do bioma amazônico, o Uakari (Cacajao amuna). Durante a pesquisa, o primata recebeu o nome de aumana por ser um termo da língua Katukina, que significa “macaco uakari”. Nos estudos, os dados foram coletados, adicionando genoma, cor da pelagem e distribuição geográfica.
Com um padrão de pelagem diferente, a nova espécie só foi registrada entre o Rio Tarauacá (AC) e o Alto Rio Pauini (AM), nesta região foi demonstrado que os UAKARIS estão relacionados às florestas da região que são alagadas no período chuvoso.
O Acre enfrentou superlotação nos sets após o fechamento do único hospital de referência para Covid-19 e o fôlego do vírus custou a vida de crianças pequenas no estado. Além disso, o estado tem vivenciado uma das piores políticas de vacinação do país.
Neste ano, o município de Tarauacá registrou um terremoto de magnitude 6,5 na escala Richter, sendo considerado um dos maiores terremotos registrados no Acre. De acordo com estudos, a localidade está localizada dentro de uma Grande Depressão, o que eventualmente leva a grandes terremotos de escala. O epicentro do terremoto está a cerca de 111 km de Tarauacá, registrado através do Serviço Geológico dos Estados Unidos. A intensidade do terremoto 621 km.
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Entre janeiro e dezembro de 2022, houve um aumento no número de chaminés no estado do Acre, com um acumulado de 11. 840 registros de chaminés, considerado um dos maiores dos últimos anos. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as maiores taxas foram registradas entre agosto e setembro. O recorde mais alto para esta época foi registrado em 2005, quando foram registrados 15. 993 surtos.
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Em meados de 2022, o estado do Acre ficou encarregado de sediar o “I Encontro de Etnoturismo na Amazônia”, apontado como foco da expansão do etnoturismo. Os participantes da ocasião estiveram em contato com a culinária indígena, artesanato, medicamentos clássicos, histórias e rituais de outros povos.
O turismo indígena no estado se posiciona expressivamente, com cerca de 36 terras indígenas identificadas pelo governo federal em 12 dos 22 municípios do Acre que recebem turistas e movimentam o setor econômico com suas atividades.
O ano foi marcado pelas consequências das mudanças climáticas, como o avanço do mar deixando o açaí salgado, além dos cidadãos desfavorecidos para beber água na foz do rio Amazonas. O arquipélago de Baique, no Amapá, onde ocorre o tsunami pelo fenômeno, sofre o acúmulo na força do mar, afetando as 58 comunidades, distribuídas em 8 ilhas.
O povo de Macapá declarou estado de emergência em 14 de outubro. Segundo moradores, a água começou a ficar salgada a partir de agosto. Além disso, o efeito também afeta as plantações de açaí e muitos produtores já relataram o desafio em seus produtos.
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Um estudo realizado pela Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP), avaliou os planos da Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca), localizada entre os estados do Amapá e Pará, com domínio de 47 mil m2 quilômetros (km²) e calculou que a liberação da mineração levaria, em 30 anos, à perda de 7. 626 km² de floresta apenas com a estrutura de estradas para as minas.
Os estudos estão descritos no artigo “Elaboração de planos estratégicos para mitigar os efeitos da mineração nos espaços da Amazônia brasileira”, publicado pela revista clínica Nature Sustainability em 28 de julho. como acesso a novas minas.
“No total, 7. 626 km² de floresta seriam perdidos devido aos efeitos diretos e oblíquos da estruturação de 1. 450 quilômetros de novas estradas obrigatórias para as 242 jazidas minerais da região”, relata a pesquisa, que conta com a participação de um professor do Instituto de Biociências (IB) da USP), Jean Paul Metzger; O professor de Cortés, Luis Enrique Sánchez, e a pesquisadora da Universidade de Queensland, Austrália, Laura Sonter.
Novas espécies de animais da fauna amazônica estiveram entre os destaques de 2022 também no Amapá. Em outubro, um peixe piranha foi descoberto nos rios Amapá e Pará. Eles o chamaram de “Juma” porque as escamas dos peixes têm cores brilhantes e manchas semelhantes às de uma onça-pintada, também em referência ao personagem popular da novela Pantanal da TV Globo.
O animal foi descoberto por meio de uma equipe de pesquisadores do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa). A piranha basicamente se alimenta de outros peixes, camarões, animais mortos, insetos e folhas. Acredita-se que a espécie seja endêmica e foi descoberta nos rios Oiapoque, Jari, Tapajós e Madeira.
Além de ‘Juma', duas novas espécies imagináveis de anta e gato selvagem foram registradas no Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque: o gato mouro e a anta preta.
A descoberta foi feita por pesquisadores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A organização já está pesquisando os estilos de vida dessas duas espécies na Amazônia que talvez nunca tenham sido registrados antes.
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Além disso, uma espécie rara de caracol foi descoberta no município de Laranjal do Jari, no extremo sul do Amapá. O animal do gênero Solaropsis foi descoberto na Reserva Extrativista Rio Cajari durante pesquisas na área. Pesquisadores do Instituto Mendes de Preservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Universidade de São Paulo (USP) foram os responsáveis por localizá-lo. Chamado de Solaropsis caperata, o caracol foi caracterizado pela aparência áspera da concha, que tem uma cor e forma diferentes dos clássicos. os observados em espécies já conhecidas pela ciência.
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Um cosmonauta russo chamado Oleg Artemiev filmou parte da Amazônia a partir do espaço. Ao fundo, Oleg tocou a música “Mas que nada”, através de Jorge Ben Jor. O vídeo enviado em suas redes sociais chamou a atenção dos brasileiros.
No post, ele escreveu sobre o esquema de cores no Brasil observado a bordo da Estação Espacial Internacional: o azul do oceano, as águas turvas do rio Amazonas e até o verde dos domínios florestais. A região em que o russo filmou o Arquipélago do Baique, que pertence a Macapá e está localizado no litoral do estado, na foz do rio Amazonas, em um domínio onde o rio Amazonas encontra outros afluentes e o Oceano Atlântico.
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Pela primeira vez na história, os pesquisadores conseguem localizar o gigante amazônico. Com 88,5 metros e 9,9 metros de circunferência, a árvore da espécie Angelim-vermelho (Dinizia excelsa Ducke) está localizada na divisa entre os estados do Amapá e Pará, e foi descoberta pela primeira vez em 2019 por pesquisadores brasileiros e britânicos. Mas ainda não era imaginável ter sucesso por causa da localização.
Durante a 5ª edição do projeto “Árvores Gigantes da Amazônia”, pesquisadores foram ao box no município de Laranjal do Jari, no sul do Amapá, entre os dias 11 e 21 de setembro, até encontrarem o exemplar.
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Em janeiro de 2022, a Covid-19 assusta a Amazônia novamente. Mesmo com a distribuição das vacinas, o estado teve a taxa de transmissão da cepa chamada Ômicron no Brasil.
De acordo com a diretora e presidente da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, Tatyana Amorim, o estado chegou a um ponto de 2,04, ou seja, para cada cem pessoas, outras 204 ficaram inflamadas com a variante. Felizmente, graças à vacinação e à cobertura populacional, a transmissibilidade máxima diminuiu.
Outra notícia que repercutiu em nível nacional foi a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro. A medida desenhada pelos especialistas como negativa para a competitividade da Zona Franca de Manaus (ZFM), pois não há indenização pelos danos apresentados. Foi somente após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que o governo retirou os produtos fabricados na ZFM da lista de desoneração fiscal.
Em meados do ano, cidadãos voltaram a denunciar o deslocamento de jangadas e dragas ilegais de mineração em Autazes, no interior da Amazônia. A organização não-governamental (ONG) Greenpeace mostrou os dados e garantiu que a mineração voltou a “invadir” o rio Madeira. Com a repercussão, a Polícia Federal (PF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizaram uma operação que destruiu jangadas e locais clandestinos usados por garimpeiros.
Em 5 de junho de 2022, o indigenista brasileiro Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips foram mortos enquanto atravessavam o Vale do Javari, a maior terra indígena da época no Brasil. Dez dias após o desaparecimento e as invasões, um dos suspeitos presos pela Polícia Federal (PF) confessou os assassinatos. Os restos mortais descobertos no local indicado pelo suspeito foram levados para Brasília e, após investigação, confirmados. Eles viajaram pela região para entrevistar povos indígenas e cidadãos locais para um livro sobre a Amazônia.
Amazonas é um estado completo de cultura e entretenimento e a Arena da Amazônia sediou uma das maiores ocasiões do ano, o show da banda ‘Guns N' Roses'. A apresentação da organização americana ocorreu no dia 1º de setembro.
Durante a apresentação na capital amazonense, a banda tocou clássicos, como ‘Sweet Child O'Mine', ‘Welcome to the Jungle' e ‘November Rain', além de sucessos mais recentes, como ‘Absurdo'. dos entusiastas da banda encheram o estádio.
Nos últimos dias de dezembro, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a Universidade de São Paulo (USP) publicaram um artigo no qual se comunicam sobre a Serra do Imeri, uma remota diversidade montanhosa no extremo norte da Amazônia. Eles serviram como fonte de exame e os pesquisadores coletaram 285 espécimes de animais de 41 espécies, pelo menos 12 das quais são novas para a ciência.
A teoria que moveu o global em 2022 veio da “capital do global”, Ratanabá. O chamado povo perdido da Amazônia teria existido há 450 milhões de anos e hoje estaria enterrado onde está localizado o estado de Mato Grosso, na Amazônia Legal.
A teoria afirma que uma das entradas dos túneis está escondida dentro do Forte Príncipe da Beira, localizado no município de Costa Marques, em Rondônia. Isso é negado por um pesquisador da região.
O estado de Mato Grosso encerrou o ano com uma redução de 13,8% no desmatamento em relação ao ano passado. O conhecimento foi publicado por meio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), no relatório anual do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes). O período de estudo vai de agosto de 2021 a julho de 2022, completando 12 meses.
Durante a era 2021/2022, um corte de 11. 500 km² é conhecido, enquanto o domínio conhecido em 2020/2021 é de 13. 000 km². Nos últimos 20 anos, o relevo foi de 85% no domínio desmatado no estado. No entanto, o estado de Mato Grosso é considerado uma das áreas de maior desmatamento da Amazônia legal.
De acordo com o conhecimento mais recente do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e do Meio Ambiente (Imazon), em novembro de 2022, Mato Grosso aparece em posição momentânea como o estado máximo desmatado, com 82 km², apenas no Pará. Junto com o Amazonas, esses estados concentraram 72% de toda a devastação da Amazônia legal.
O Projeto de Lei 337/22, apresentado em fevereiro, propõe tirar o estado da Amazônia legal, reduzindo a exigência de conservação de 80% para 20%, com o objetivo de impulsionar o crescimento econômico agrícola. A proposta criada por meio do deputado Juárez Costa (MDB-MT), indica que o objetivo da medida é reduzir o domínio da reserva legal que deve ser mantido no estado.
De acordo com o Código Florestal, cada patrimônio rural deve ter um determinado percentual de seu domínio coberto com vegetação local, a reserva legal. A justificação do sócio diz respeito ao encargo máximo de detenção e recuperação de reservas legais. O PL é assustador porque, se aprovado, pode levar a diversos efeitos ambientais sobre o bioma, comprometendo também o estado físico da população.
Um estudo realizado por cientistas da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), em colaboração com as universidades britânicas de Leeds e Oxford, mostrou que ventos muito fortes são a principal causa de mortalidade de árvores no extremo sul da Amazônia, entre os estados de Mato Grosso e Pará.
Os dados do estudo mostram que a frequência de ventos fortes é maior no domínio de estudo e que as rajadas mais poderosas são para sacudir árvores até que os galhos se quebrem ou as raízes se separem do solo. Além disso, o aquecimento global está gerando eventos climáticos extremos, como secas mais severas.
Em janeiro, o idoso Ngaimotxi Kajkwakratxi, líder indígena dos demais povos Tapayuna do Mato Grosso, morreu aos 76 anos. Ficou conhecida por ter sido uma das lideranças dos Tapayuna na luta pela demarcação do território clássico da etnia, no noroeste do estado, na região da bacia do rio Arinos, próximo ao município de Diamantino (a 180 km de Cuiabá).
Ngaimotxi Kajkwakratxi sentiu-se mal e foi internada, mas após receber alta, sentiu-se mal nas costas e foi internada no Hospital Municipal de Querência. A causa da morte foi parada cardíaca e acidente vascular cerebral isquêmico.
O independente Francinaldo Rodrigues assumiu o desafio de percorrer os 217 municípios maranhenses. Por um período que durou pouco mais de sete meses, o surgimento do blog de Francinaldo repercutiu na internet. A aventura no Fusca Azul (1974) começou em 22 de junho de 2021, data em que é comemorado o Dia Mundial da Joaninha, símbolo do Fusca Passageiro. ‘Sinaldo', como é chamado, disse ao Portal Amazônia que realizou um de seus maiores sonhos com essa Matriz.
Medalhista olímpica (prata), a patinadora Rayssa Leal, uma das estrelas do Maranhão em 2022. Isso porque a jovem de 14 anos ganhou um novo nome inédito nos X-Games, festival realizado em abril no Japão. A adolescente é uma das revelações mundiais do skate street e é conhecida desde a infância, quando um vídeo em que ela se vestia de fada em um skate viralizou nas redes sociais. O feito valeu-lhe a alcunha de “Fadinha”.
Você acha que é “só isso”? As conquistas da Fadinha só perdem para o ano. Em agosto, ela conquistou o título de campeã da World Skate Street League pela quinta vez no nível de Seattle (EUA). O Departamento de S. dos EUA, em seguida, saiu vitorioso do nível Jacksonville e ganhou o terceiro consecutivo em outubro. Para coroar o ano com sucesso geral, Rayssa também venceu o último festival da La Liga em novembro, no Rio de Janeiro, tornando-se a primeira patinadora a vencer todos os 4 níveis, recebendo a Super Coroa.
A partir de outubro, a cultura maranhense atraiu olhares curiosos de todo o país. Isso porque a novela da Rede Globo, Travessia, estreou em horário nobre de programação aberta. Do “Acre” Glória Pérez, a telenovela conta, em seu núcleo principal, a história dos maranhenses Brisa (Lucy Alves) e Ari (Chay Suede).
As características culturais do estado, como o popular Tambor de Crioula, peculiaridades linguísticas e cenários turísticos atraentes começaram a chamar a atenção do público e dos internautas. Praia Grande e Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses foram alguns dos lugares.
Aos 19 anos, a estudante de biologia maranhense Ivna Lohanna Nascimento Silva aprendeu o sonho de muitos amantes da área: conheceu 3 asteroides graças a um programa da NASA. Nascida em Timón, a 427 km de São Luís, Ivna está entre os amantes do universo e tem o programa ‘Caça-Asteroides'.
Apesar de todas as dificuldades e quase desistindo, em agosto ele ganhou a notícia de que havia conhecido um novo asteroide. O primeiro achado, prometido a Ivna, será “Luma”: uma homenagem aos nomes das avós falecidas (Luiza Monteiro e Rosa Maria). E as conquistas se multiplicaram em setembro, com a identificação de mais dois asteroides.
Janeiro começou com 74% dos leitos de cuidados intensivos ocupados no Pará. O número expressivo deve-se à variante da Covid-19, a Ômicron. Assim como em outros estados, o cenário foi evitado por meio da vacinação. No início do ano, esperava-se que as vacinas pediátricas estivessem disponíveis para imunização de crianças de cinco a 11 anos.
Por conta das consequências da pandemia, a Prefeitura de Belém teve que cancelar o Carnaval 2022. Outros municípios também optaram por não comemorar o Carnaval como forma de evitar que a doença se acumule no estado.
Como resultado dos investimentos em políticas públicas para promover o uso sustentável da terra e combater os crimes ambientais nos eixos do Plano Estadual da Ágora Amazônica (PEAA), o Estado do Pará reduziu o desmatamento em 21%, segundo o conhecimento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) No Pará, esse relevo de 21% corresponde a 1. 097 km² em números absolutos, ou 75% do pequeno domínio da Amazônia legal. O estado do Amazonas registrou uma construção de 13%, a máxima expressiva entre os estados da região. O Pará também teve um bom desempenho na redução de sua participação no desmatamento da Amazônia legal. Em 2021, o estado respondia por 40% e em 2022 aumentou para 36%.
Depois de dois anos, o Círio de Nazaré voltou às ruas de Belém. Este ano, a ocasião devota contou com treze procissões de oficinas, somando-se a primeira edição do cortejo Carros de Promessas, que homenageou os profissionais médicos que assistiram aos piores dias da covid-19. Segundo dirigentes partidários, o 230 Círio se tornou o maior de todas as edições.
Foi pela dúvida de um pescador que descobriu que o peixe conhecido como Crystal Tetra -um gênero muito recente e pouco conhecido pelos especialistas marinhos- nada nos rios da Amazônia.
A estrutura translúcida do Crystal Tetra é uma das suas características mais atraentes. No entanto, há um detalhe muito atraente: uma bexiga natatória que tem uma forma semelhante à letra grega Pi (π).
O ano de 2022 também marcou a morte de um indígena que vivia sozinho e isolado em Rondônia. Ele morreu como o último de seu povo, sem descobrir sua etnia e língua.
O local resistiu a tocar o branco até sua morte. Ele notou isso pela primeira vez através de uma equipe da Frente de Proteção Etno-Ambiental do Guaporé (FPE Guaporé) em 1996.
Em novembro de 2022, seis lagoas de mineração ilegal estavam em espaços de conservação ambiental em Rondônia: a Reserva Roosevelt e o Parque Aripuanã.
A mineração ilegal causa efeitos ambientais e sociais no estado e é uma das principais causas de desmatamento, devido à sedimentação e poluição de rios e nascentes.
Na comuna de Presidente Medici, Rondônia interna, um círculo de parentes de Rondônia que desenvolve cacau há 20 anos está empenhado em substituir os cacaueiros originais por clones.
Dos 50 hectares da propriedade, treze são reservados para plantio. Clones de plantas de assistência de vassoura de bruxa. Atualmente, Rondônia é o 3º estado gerador do país.
Um pescador se viu em uma situação inusitada quando seu barco estava “cheio” de velas em um feriado de pesca em Porto Velho (RO). A invasão ocorreu depois que o pescador João Cordeiro fisgou e retirou uma pirarara interna de seu caiaque. Há um vídeo do momento em que ele percebe “a invasão”,
No início deste ano, o rover chamado Curiosity chegou a um novo quadrante de mapeamento chamado “Roraima”. O nome é nomeado após o estado brasileiro por causa do Monte Roraima, que é o pico mais alto da Serra Pacaraima, que fica entre o Brasil, Venezuela e Guiana. .
O terreno na região de Roraima, na Terra, é semelhante à região em que o Curiosity está localizado, com morros de topo plano e encostas íngremes. O rover explora Marte há cerca de nove anos.
Com um acúmulo de 122% no domínio médio anual de floresta desmatada, Roraima é o estado legal amazônico que tem experimentado o maior acúmulo de desmatamento, segundo relatório do Instituto de Pesquisas Ambientais da Amazônia (IPAM).
Roraima também possui parte das dez principais terras indígenas do país em risco de desmatamento. Além do desmatamento, os maiores distúrbios ambientais do estado são caracterizados pelo avanço do agronegócio de grãos, grilagem de terras, roubo de madeira e mineração ilegal.
Considerada a maior reserva indígena do Brasil, a Terra Indígena Yanomami comemorou 30 anos desde sua demarcação e ratificação, em maio. No entanto, pontos como o acúmulo de mineração ilegal em território indígena fazem da reserva a maior devastação da história, com 46% de acúmulo em um ano. O número de comunidades afetadas pela extração ilegal de madeira é estimado em 273, compreendendo mais de 16. 000 pessoas, ou 56% da população Yanomami.
“Esta área é nossa. ” É a determinação da indígena Ariene Susui, de 25 anos, que foi a primeira a obter o mestrado em comunicação social no Brasil.
Oriunda do povo Wapichana, da rede Truaru da Cabeceira, em Roraima, a rede Ariene que recebeu o nome tem como tema “Comunicação indígena em Roraima e a criação de uma nova territorialidade virtual: rede
O prefeito de Boa Vista (RR), Arthur Henrique (MDB), sancionou a Lei nº 2. 349 que declara a paçoca e a damurida como patrimônio cultural e imaterial de Boa Vista. Ato publicado no Diário Oficial do município no dia 23 de novembro.
O projeto de lei tramitou através do vereador Bruno Pérez (MDB) e aprovado por 18 votos na Câmara Municipal no dia 17. Na proposta, o conselheiro insistiu que os dois pratos de origem indígena correspondem ao conceito de patrimônio explicado pela Unesco.
O pesquisador e coordenador do herbário da Universidade Estadual do Tocantins (Huto), professor Eduardo Ribeiro, participou de um estudo que contribuiu para a descoberta de 4 novas espécies de plantas típicas da flora do Brasil pertencentes ao gênero Symphyllophyton, duas das quais Symphyllophyton gradatum e Symphyllophyton strictifolium são endêmicas do Tocantins e estão depositadas em Huto.
O resultado das pinturas publicadas no artigo “Sinopse do gênero brasileiro Symphyllophyton (Gentianaceae) com 4 novas espécies”, publicado na Phytotaxa, uma revista de taxonomia botânica.
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Entre 2021 e 2022, o Tocantins viu um aumento de 100% no número de outras pessoas mordidas por aranhas. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), o número de lesões de aranhas aumentou de 270 para 530. A maioria das notificações ocorreu na estação chuvosa, uma fase em que as aranhas deixam seus abrigos naturais em busca de abrigo em lugares quentes. Entre os mais nocivos estão a aranha parda, a armadeira, a viúva marrom e o caranguejo, comuns no Tocantins.
Um sítio arqueológico em Arraias (TO), considerado patrimônio cultural, foi utilizado para mineração ilegal. O local, conhecido como Ruínas da Chapada dos Negros, é um antigo campo de mineração de ouro fundado em 1730. A mina foi descoberta em meados de 2022, em uma operação labiríntica da Polícia Federal com o apoio do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Ocupando um terreno de cerca de 150 hectares, a operação de mineração estava localizada ao lado do monumento chamado Buraco do Testa, no local estão as ruínas da Igreja do Rosário, um bairro de escravos, o espaço de ouro e um cemitério de escravos.
Um shampoo sustentável criado a partir da mangabeira, uma árvore comum do Tocantins. A fórmula evoluiu para ser simples, capaz de ser replicada através das comunidades extrativistas locais que já comercializam a fruta mangabeira. O shampoo é resultado de estudos realizados entre a Universidade Federal do Tocantins (UFT), a Universidade Estadual Paulista de Mesquita Filho (Unesp) e o Centro Universitário Luterano de Palmas (Celp/Ulbra). A fórmula não contém lauril sulfato de sódio, um agente de limpeza raramente usado em xampus, que enfraquece a fibra capilar. Os resultados foram publicados na Revista Brasileira de Biologia.
Um levantamento publicado por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que avaliou o número de espaços plantados ou hectares para cereais, revelou que o estado do Tocantins (TO) assumiu a 5ª posição com uma expansão de cerca de 150 mil hectares, apenas Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Minas Gerais.
A soja é o principal ativo das lavouras do Tocantins. Um levantamento realizado em 2022 pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro) mostrou um acúmulo de 9,3% a mais em relação à safra passada.