Cientistas nos Estados Unidos anunciaram descoberta que pode significar uma esperança no tratamento da dependência de cocaína. Um estudo controlado feito na Faculdade de Medicina da Universidade da Pensilvânia identificou o modafinil como um possível medicamento para o tratamento de dependentes, segundo a Agência FAPESP.
Essa droga já foi aprovada em diversos países há vários anos e é utilizada para a narcolepsia, a sonolência incontrolável. Até o momento, não há remédio aprovado para o tratamento da dependência por cocaína.
Os pesquisadores observaram que o modafinil promoveu a abstinência da cocaína e também funcionou como bloqueador dos efeitos de euforia produzidos pela substância. Os testes foram realizados com 62 dependentes de cocaína, entre 25 e 63 anos e sem históricos psiquiátricos ou problemas físicos significativos.
Após oito semanas de tratamento, os 30 pacientes que receberam modafinil apresentaram um índice de abstinência muito maior do que os 32 que ingeriram apenas placebo. A verificação foi feita por exames de urina.
O estudo não detectou efeitos adversos sérios entre os pacientes que receberam modafinil. Os resultados positivos levaram à realização de mais três estudos, que estão sendo conduzidos nos Estados Unidos, um deles na Universidade da Pensilvânia.
Se os resultados forem confirmados por novos estudos, podemos estar diante da grande conquista que estávamos esperando¿, disse Charles Dackis, o principal autor da pesquisa. Os resultados do estudo foram publicados na edição de janeiro do Journal of Neuropsychopharmacology.
Essa droga já foi aprovada em diversos países há vários anos e é utilizada para a narcolepsia, a sonolência incontrolável. Até o momento, não há remédio aprovado para o tratamento da dependência por cocaína.
Os pesquisadores observaram que o modafinil promoveu a abstinência da cocaína e também funcionou como bloqueador dos efeitos de euforia produzidos pela substância. Os testes foram realizados com 62 dependentes de cocaína, entre 25 e 63 anos e sem históricos psiquiátricos ou problemas físicos significativos.
Após oito semanas de tratamento, os 30 pacientes que receberam modafinil apresentaram um índice de abstinência muito maior do que os 32 que ingeriram apenas placebo. A verificação foi feita por exames de urina.
O estudo não detectou efeitos adversos sérios entre os pacientes que receberam modafinil. Os resultados positivos levaram à realização de mais três estudos, que estão sendo conduzidos nos Estados Unidos, um deles na Universidade da Pensilvânia.
Se os resultados forem confirmados por novos estudos, podemos estar diante da grande conquista que estávamos esperando¿, disse Charles Dackis, o principal autor da pesquisa. Os resultados do estudo foram publicados na edição de janeiro do Journal of Neuropsychopharmacology.