A Rede Clima - Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais*, neste ano, expande sua área de atuação, com a introdução de três novos assuntos - desastres naturais, oceanos e serviços ambientais dos ecossistemas, aos 10 atuais, como subsídio para o auxílio à formulação de políticas públicas no setor. O último tema ficará sob competência do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia*, que faz parte do MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia*, e se integra, a partir de agora, ao projeto.
As 10 sub-redes temáticas são:
-Agricultura (Embrapa-Campinas);
-Biodiversidade e Ecossistemas (MPEG-Belém);
-Cidades e Urbanização (Unicamp - Campinas);
-Desenvolvimento Regional (UNB-Brasília);
-Economia das Mudanças Climáticas (USP-SP);
-Energias Renováveis (COPPE/UFRJ-RJ);
-Recursos Hídricos (UFPE-PE);
-Saúde (Fiocruz-RJ);
-Zonas Costeiras (FURG-RS);
-Modelagem Climática (INPE-SP)
De acordo com a secretaria-executiva da Rede, que é ocupada pelo INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, atualmente a prioridade do grupo é desenvolver o MBSCG - Modelo Brasileiro do Sistema Climático Global, para gerar cenários climáticos futuros com especificações regionais brasileiras, que conta com o apoio de várias instituições nacionais e internacionais.
A iniciativa reúne, aqui, pesquisadores da própria Rede, além do Programa FAPESP de Pesquisa em Mudanças Climáticas Globais e do INCT para MC - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas. Os pesquisadores utilizarão o novo ambiente de supercomputação do INPE-Rede CLIMA-Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais, inaugurado em dezembro do ano passado.
HISTÓRICO
O projeto foi criado pelo MCT, em 2007, com a proposta de produzir informações científicas para apoio de negociações internacionais, nos âmbitos das Convenções-Quadro da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, sobre Diversidade Biológica e para o Combate à Desertificação. Mas as atividades começaram a valer a partir de abril de 2009, quando os primeiros recursos financeiros se tornaram disponíveis.
O grupo ainda tem entre os seus objetivos identificar vulnerabilidades aos impactos globais e regionais no Brasil, estudar estratégias de adaptação dos sistemas sociais, naturais e econômicos, como também propor alternativas de mitigação (redução de danos) e desenvolver tecnologias para a redução de emissões de GEEs - Gases de Efeito Estufa.