A expectativa é que o novo escritório funcione como um hub de pesquisas na Europa, favorecendo parcerias internacionais
Graças a um acordo firmado em 5 de fevereiro nos Países Baixos, o Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa ( RCGI ) da Universidade de São Paulo (USP) passou a fazer parte do Energy Transition Campus Amsterdam (ETCA) – um dos três principais centros de pesquisa da Shell no mundo.
O RCGI é um Centro de Pesquisa em Engenharia ( CPE ) constituído por FAPESP e Shell na Escola Politécnica (Poli-USP). Com o novo acordo, o centro passa a ter um hub de pesquisas na Europa, o que abre novas possibilidades de parcerias internacionais.
O ETCA abriga mais de 20 empresas de inovação, além de instituições acadêmicas. Oferece espaço para coworking, acesso a eventos, serviços e laboratórios projetados para escalar tecnologias sustentáveis. Tem como missão “reunir grandes mentes” para enfrentar desafios mundiais relacionados à energia.
“O escritório no ETCA possibilitará que nós apresentemos para a comunidade do centro da Shell e da Europa as tecnologias desenvolvidas no RCGI. A ideia é ter sempre ao menos um pesquisador envolvido com os projetos do RCGI no ETCA. O escritório funcionará também, de uma forma mais abrangente, como uma base da USP, para prospecção de novas possibilidades de projetos com universidades e empresas”, disse o coordenador do RCGI, Julio Meneghini, em comunicado divulgado pela Shell.
“Essa colaboração internacional abre oportunidades para empresas e instituições de pesquisas neerlandesas e europeias interagirem com o RCGI. Reflete o amadurecimento de nossa parceria de quase dez anos com a USP. A intensa troca tecnológica por meio de nossos projetos de pesquisa e desenvolvimento nos permite enfrentar o maior desafio energético que o mundo vive hoje”, disse Olivier Wambersie, gerente-geral de Tecnologia e Inovação da Shell Brasil.
No evento de assinatura do acordo estiveram presentes a ministra da Economia e Política Climática dos Países Baixos, Micky Adriaansens, o vice-presidente executivo de Tecnologia do Grupo Shell, Yuri Sebregts, e o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Júnior.
Fonte: Agência FAPESP