Graças a cientistas brasileiros do Inpe, esse enigma acabou sendo resolvido, e tudo com pesquisa 100% brasileira, sendo publicada na revista Scientific Reports
Após analisar mais de uma centena de raios com câmeras de ultra-alta velocidade, a equipe da Dr.Carina Schumann, que é bolsista da Fapesp, constatou que eles normalmente ocorriam partindo da ponta de um pára-raios ou de uma torre.
Os resultados mostram que os "raios que sobem" normalmente partem de uma torre ou prédio alto em um raio de até 60 quilômetros de onde se originou um raio "normal", do tipo que desce.
No estudo eles esclarecem que os raios descendentes positivos (raios "normais") geralmente deixam rastros de cargas negativas nas nuvens, e isso acaba desencadeando raios ascendentes (que sobem).
Segundo os pesquisadores, o Pico do Jaraguá é o segundo colocado na lista de locais com mais raios ascendentes (cerca de 35 raios por ano), perdendo apenas para uma região nos Alpes Suíços.
Os responsáveis pelo estudo afirmam que não existem grandes riscos para humanos, já que os raios ascendentes apenas se originam em pontas de torres altas, e que o número de raios desse tipo devem aumentar conforme aumenta o número de construções altas.