Um grupo de pesquisadores da Faculdade de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Campinas (Feagri-Unicamp) tem utilizado um sistema de radar miniaturizado embarcado em drones para elaborar mapas de umidade de solo de plantações como a de cana-de-açúcar.
Por meio de um projeto financiado pela Fapesp, no âmbito de um acordo com a IBM Brasil, os cientistas desenvolveram uma tecnologia que, a partir da interação das ondas de frequência emitidas por esse sistema de radar em três bandas diferentes, que não só tocam, como penetram o solo, possibilita estimar a quantidade de água disponível em diferentes parcelas de uma lavoura.
O projeto resultou na criação de uma startup, a Radaz, apoiada pelo Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe).
“A precisão do sistema para estimar a umidade relativa de uma parcela de solo monitorada é maior do que ”, contou à Agência Fapesp, a professora da Feagri e integrante do projeto, Barbara Janet Teruel Medeiros.
Radar em plantações de cana
O desenvolvimento do sistema envolveu a experimentação em campo, a validação com métodos tradicionais e os testes em plantações de cana-de-açúcar no estado de São Paulo.
“Pudemos prever com bastante antecedência a produtividade dessa cultura em termos da quantidade de biomassa que seria produzida quando chegasse no ponto de maturidade, bem como qual seria a melhor data para a colheita”, disse Medeiros.
Segundo a pesquisadora, o nível de umidade do solo não é homogêneo, bem como o de porosidade e escoamento de água. Nesse sentido, ao estimar a umidade do solo de uma plantação, é possível implementar sistemas de irrigação com taxa variável, resultando em maior economia de água.
“Dessa forma não seria mais preciso abrir o sistema de irrigação para escoar uma quantidade de água desnecessária. Seria possível ajustá-lo para liberar o tanto ideal para uma determinada parcela do solo, evitando saturar certas regiões ou deixar faltar em outras que estão com níveis abaixo do necessário para o crescimento da cultura”, explicou.
Projetos europeus
Os objetivos são semelhantes aos de dois projetos iniciados recentemente na Europa, com a participação de pesquisadores do Instituto de Ciências Agrárias do Conselho Superior de Investigações Científicas (ICA-CSIC).
O primeiro, chamado projeto Dati, que envolve, além de pesquisadores da Espanha, também da Itália, Marrocos, Portugal e França, pretende estimular o desenvolvimento de novas soluções tecnológicas no domínio da agricultura digital por meio da utilização de drones, imagens de satélite e estações agrometeorológicas para reduzir entre 15% e 20% o consumo de água em comparação com o sistema de irrigação tradicional.
Já o projeto Earth Observation for Water Use Efficiency , capitaneado pelo Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), da Espanha, pretende fornecer ferramentas baseadas na observação da Terra para a avaliação e gestão da eficiência e produtividade do uso da água em pastagens e culturas de cereais no Mediterrâneo.
“É preciso fornecer soluções para a agricultura de precisão, pois estamos cientes de que o solo não é homogêneo e as plantas não se desenvolvem de uma mesma forma por toda a superfície. Por isso, não podemos administrar toda uma área da mesma maneira. A ideia é dividi-la por zonas, para que possamos realmente fazer um tratamento ou gerenciamento específico do local”, disse Irene Borra, pesquisadora do ICA.
Os pesquisadores espanhóis estão realizando um estudo em que pretendem, por meio de análises de imagens obtidas por veículos aéreos não tripulados e métricas baseadas em evapotranspiração (perda de água do solo por evaporação e da planta pela respiração), aumentar a precisão na detecção de estresse hídrico (falta de água) em videiras.
“Estamos elaborando mapas que nos indicam áreas onde está realmente tudo bem com relação à água e outras que precisamos cuidar, pois apresentam estresse hídrico”, contou Borra.
Brasil possui 95 mi de hectares à espera de pagamento por serviços ambientais e restauração
O Brasil tem, em média, 74 milhões de hectares de vegetação nativa em propriedades rurais aguardando pagamento por serviços ambientais. Tratam-se de áreas que excedem as exigências previstas no Código Florestal e cujos proprietários poderiam receber um pagamento por manter a vegetação de pé.
Em contrapartida, o país conta com 21 milhões de hectares desmatados que, para cumprir as exigências legais, devem ser restaurados ou compensados. Juntas, essas áreas totalizam 95 milhões de hectares à espera de ações de restauração e pagamento por serviços ambientais.
Os dados são do 3º Panorama do Código Florestal, realizado pelo Centro de Sensoriamento Remoto da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Realizado com tecnologia desenvolvida pela própria Universidade, o estudo calculou os requisitos do Código Florestal e o cumprimento por cada um dos mais de 7 milhões de imóveis rurais registrados no Cadastro Ambiental Rural (CAR), que é o registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todas as propriedades e posses rurais.
Código Florestal e reserva legal
Revisto em 2012, o Código Florestal (Lei 12.651/2012), define as regras para a proteção da vegetação nativa brasileira, determinando, por exemplo, para cada tipo de propriedade rural as áreas mínimas que devem ser protegidas.
“Se a propriedade tem percentual acima do que é exigido pela lei, o próprio Código Florestal estabelece a possibilidade de emitir uma cota de reserva ambiental, que seria o lastro para que se tenha pagamentos por serviços ambientais ou mercados de ativos florestais”, explica o pesquisador associado do Centro de Sensoriamento Remoto da UFMG, Felipe Nunes, coautor do estudo.
Esse pagamento pode ser feito tanto pela União, quanto por estados e municípios ou mesmo pela iniciativa privada.
“Quando se tem um pagamento por serviços ambientais, você, enquanto proprietário, está recebendo por manter aquela vegetação nativa de pé, para manter aquela floresta de pé. Você pode ter programas governamentais ou mesmo privados que utilizam esse lastro, essa informação, para que o proprietário seja remunerado pelo serviço ambiental que aquela área está prestando”, diz o pesquisador.
Além das áreas de vegetação nativa acima do exigido, o estudo identificou também áreas com déficit de vegetação nativa, e que precisam ser restauradas ou compensadas.
Restauração de áreas no Brasil
A revisão do Código Florestal de 2012 estabeleceu a anistia para o desmatamento feito até 2008. Apesar de anistiado, o proprietário precisa regularizar a situação do imóvel caso não tenha o mínimo exigido pela lei.
“O proprietário precisa restaurar essa vegetação às suas custas, ou seja, com investimentos próprios, ou então regularizar, compensando em outras áreas ou mesmo trabalhando a restauração em outras áreas, desde que seguindo alguns critérios estabelecidos”, alerta Felipe Nunes.
Fraudes e desmatamento
O estudo aponta ainda que, após 2008, 26% do desmatamento em imóveis rurais ocorreu em Área de Preservação Permanente (APA) ou em propriedades com reserva legal abaixo da porcentagem mínima estabelecida pelo Código Florestal.
Os estados com maior índice foram, por ordem crescente, Rondônia, Acre, Pará, Roraima e Amazonas, todos dentro da Amazônia Legal.
O 3º Panorama do Código Florestal constatou ainda o aumento dos registros sobrepostos a outras categorias fundiárias, em especial às terras públicas sem destinação, ou seja, terras do Poder Público, para as quais não foi definido o uso.
A área mais crítica é também a Amazônia Legal. Nessa área, as sobreposições aumentaram de 12,4% para 18,3% no último ano, sendo 13.433 registros sobrepostos a unidades de conservação, 2.360 a terras indígenas e 206.495 a terras públicas sem destinação específica.
Para o pesquisador, isso acende um alerta e a necessidade de aprimorar o Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural. “
É um sistema completamente inadequado para o tamanho do território brasileiro e para todas as características geográficas distintas que têm. E carece de mecanismos básicos, que já temos tecnologia. Por exemplo, você cadastrar uma área em cima de um território indígena. Esse sistema não pode aceitar esse tipo de cadastro, porque é um cadastro irregular, não pode ter propriedade privada dentro de uma terra indígena conforme nossa legislação”, alerta Nunes.
Ao todo, de acordo com o pesquisador, foram identificados mais de 200 mil imóveis em situação irregular e de possível fraude. “O próprio CAR, que é um instrumento criado para monitorar o território e combater o desmatamento ilegal e a grilagem de terra, está sendo utilizado para o próprio desmatamento e a grilagem de terra”, denuncia.
“O sistema, além de proibir qualquer registro em cima dessas áreas, porque nós já temos tecnologia e cartografia para isso, precisa remover do sistema todos os que já fizeram isso anteriormente”, defende.
Segundo o pesquisador, as melhorias no cadastro e no monitoramento, garantindo os possíveis pagamentos e combatendo fraudes, podem ajudar no desenvolvimento econômico do país.
“O maior ativo brasileiro é o seu ativo florestal. O agronegócio brasileiro tem uma capacidade produtiva única no mundo, e aliado à preservação ambiental, transforma o Brasil em uma potência agroambiental. Se o Brasil tem essa disponibilidade de milhões e milhões de hectares de vegetação preservada e uma produção agrícola pujante, pode-se ter então a liderança de uma nova agenda mundial, não só nacional, como mundial, de pagamento com serviços ambientais, de sustentabilidade agrícola, mas também implementar um dos maiores programas de restauração florestal em larga escala do mundo”.
Mais de 90% da cevada do RS deve atender a indústria cervejeira
O clima colaborou com a produção brasileira de cevada. Apesar da queda na área de cultivo, a boa produtividade das lavouras resultou num volume 13% maior em relação ao ano passado. Os grãos também têm atendido os parâmetros de qualidade cervejeira para a indústria de malte.
A frustração climática com a safra de inverno de 2023 impactou a produção de cevada, com reflexos na redução da área de cultivo neste ano. A queda na área foi de 6% em relação ao ano anterior, redução que foi compensada pela alta nas produtividades, resultando num volume de produção 13% maior, chegando a 442 mil toneladas de cevada.
“No ano passado, somente 30% da produção de cevada gaúcha foi para a produção de malte e 70% da safra do Paraná atendeu a indústria cervejeira. Nesta safra, acredito que o aproveitamento seja superior a , com grãos de excelente qualidade para malteação”, avalia o pesquisador da Embrapa Trigo, Aloisio Vilarinho.
A observação do pesquisador vem sendo confirmada pelo setor de Classificação e Certificação da Emater/RS-Ascar, por onde já passaram 52 mil toneladas de cevada (quase a metade da produção do RS), com aprovação de dos grãos classificados para a produção cervejeira.
Crescimento associado à indústria cervejeira
O principal destino da produção brasileira de cevada é a indústria de malte, insumo base para a fabricação de cerveja. Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de cerveja, atrás da China e dos Estados Unidos. Segundo o site Atlasbig, em 2023 foram produzidas 13.280 mil toneladas de cerveja no Brasil, em média 63 litros para cada habitante.
De acordo com a Conab, em 2024, o Brasil registrou área de 125,8 mil hectares (ha), com produção total de 442,4 mil toneladas e produtividade média de 3.517 ka/ha. O cultivo de cevada no Brasil está concentrado na região Sul, com registro de cultivos também em São Paulo a partir de 2022 (área passou de 5mil para 11 mil ha).
Nos últimos anos, a área de cultivo tem aumentado no Paraná , porém, reduzido no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. O Rio Grande do Sul que já chegou a cultivar mais de 100 mil ha de cevada no final da década de 1990. Contudo, em 2024 cultivou apenas 37 mil ha. Em Santa Catarina, a Epagri registrou apenas 310 ha de cevada nesta safra, uma queda de 79% em relação ao ano passado, mesmo com produtividade 60% superior, atingindo 4.200 kg/ha.
Crescimento paranaense
Mesmo com 77 mil ha em 2024, o aumento gradativo de área no Paraná não tem sido suficiente para fazer frente à crescente demanda de grãos de cevada com a instalação de novas indústrias de malte e a ampliação das plantas cervejeiras que já atuam no estado. Nesta safra, a produção paranaense ficou em 284 mil tonelada s de cevada, enquanto a demanda no estado supera as 600 mil toneladas
A cultura da cevada começou a se expandir no Brasil a partir da década de 1970, em grande parte devido às iniciativas da indústria cervejeira, que fomentou a produção nacional para garantir oferta.
De 1976 até os dias atuais a área cultivada oscilou ao redor dos 100 mil hectares, tendo em alguns anos sido cultivada área acima de 150 mil hectares.
O rendimento da cultura, entretanto, apresentou aumento constante ao longo desse período, passando de 1.018 kg/ha, em 1976, para 3.882 kg/ha, em 2022 (ano com recorde histórico), o que garantiu aumento constante também na produção nacional, que passou de 95 mil toneladas para 498 mil toneladas, no mesmo período.
“Para atender à necessidade de grãos de cevada por parte das maltarias instaladas no Brasil são necessárias, anualmente, cerca de 1,1 milhão de toneladas de grãos, ou seja, mais que o dobro do volume que tem sido produzido nos últimos anos”, explica Aloisio Vilarinho. Para atender somente a indústria de malte, seriam necessários cerca de 300 mil hectares com cultivo de cevada no Brasil.
A indústria cervejeira precisa de grãos de cevada que apresentem um teor mínimo de 9,5% e um máximo de 12% de proteína bruta, além de 95% de taxa de germinação, atributos que permitem fazer malte com qualidade que atende o mercado. Também são desejáveis grãos de maior tamanho (classe 1) e livres da contaminação por micotoxinas.
“Em anos com frustrações climáticas, como seca na implantação das lavouras ou excesso de chuva na pré-colheita, os grãos podem não atingir qualidade para malteação e são destinados à alimentação animal com, no máximo, 50% do valor da cevada com padrão cervejeiro”, explica o pesquisador da Embrapa.
Novos mercados na alimentação animal
No mundo, 2/3 da cevada produzida tem como destino a alimentação animal. Porém, no Brasil existem opções mais baratas para ração, como o milho que tem potencial de rendimento muito maior e ampla adaptação no território nacional.
Contudo, a gradativa redução no cultivo de milho na região Sul abre oportunidades para a destinação da cevada para a produção animal, especialmente para bovinos , devido ao alto valor proteico dos grãos que pode resultar em melhor rendimento e qualidade do leite.
Para atender esse mercado, a Embrapa Trigo tem direcionado linhas do programa de melhoramento genético de cevada para produção de forragem animal.
Cultivares a disposição do produtor são a BRS Korbel, indicada para produção de forragem (grãos, pré-secado ou silagem de planta inteira), e a BRS Entressafras (BRS CVA 118), desenvolvida com ciclo ultraprecoce para cultivo durante o outono, com encaixe entre a soja e o trigo, pronta para silagem em 75 dias e colheita de grãos em 100 dias.
Para a safra 2025, estarão disponíveis ao produtor 2,3 mil toneladas de sementes de cevada forrageira com tecnologia Embrapa.
*Sob supervisão de Victor Faverin
Folha da fruta-do-conde tem substância que combate dores, inflamações e artrite, mostra pesquisa
Pesquisadores identificaram nas folhas da árvore da fruta-do-conde ou pinha ( Annona squamosa ) uma substâncias com ação analgésica, anti-inflamatória, anti-hiperalgésica (combate à dor persistente) e antiartrítica.
Os resultados da investigação, apoiada pela Fapesp por meio de cinco projetos, foram divulgados na revista Pharmaceuticals
O trabalho envolveu cientistas das universidades Federal da Grande Dourados (UFGD), Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Estadual de Campinas (Unicamp) e Estadual Paulista (Unesp). O grupo avaliou o extrato metanólico da planta (o metanol é usado como solvente e depois removido por evaporação, obtendo-se um extrato seco) e uma substância isolada denominada palmatina.
Antiviral e anti-inflamatória
Como explicam os autores, a annona squamosa já é usada em diversos países com fins medicinais e é empregada na medicina popular para tratar dor e artrite. Foram observadas diversas propriedades farmacológicas, por exemplo, gastroprotetora, antibacteriana, antiviral e anti-inflamatória.
Ela representa uma possível opção aos principais tratamentos farmacológicos para dor, os analgésicos opioides e os anti-inflamatórios não esteroides, cujo uso prolongado pode causar vários efeitos colaterais, como dependência, úlceras e eventos trombóticos cardiovasculares
Também pode ser alternativa aos principais medicamentos contra inflamação, como os análogos dos glicocorticoides e os anti-inflamatórios não esteroides, que em tratamentos crônicos podem levar à insuficiência adrenal e resistência à insulina, entre outros problemas.
“Em vista disso, o objetivo do estudo foi investigar o potencial analgésico, antiartrítico e anti-inflamatório do extrato metanólico e da palmatina, obtidos a partir da annona squamosa”, conta o professor titular do Departamento de Biologia Vegetal da Unicamp e coautor da pesquisa, Marcos José Salvador.
Testes em camundongos
Para isso, as folhas da planta passaram por um processo de secagem e foram transformadas em pó. Então, extraíram-se as substâncias que seriam analisadas.
O extrato metanólico e o alcaloide palmatina foram administrados oralmente em camundongos, sendo estudados em diferentes modelos experimentais, incluindo pleurisia (inflamação das pleuras, membranas que revestem os pulmões e a parede torácica) induzida por uma substância chamada carragenina; inflamação articular induzida por zimosana; e hiperalgesia mecânica (sensibilidade elevada a estímulos dolosos) induzida por TNF (fator de necrose tumoral, proteína sinalizadora produzida por células de defesa e que desempenha papel crucial na regulação da resposta imune).
“Os resultados mostraram que o extrato metanólico e a palmatina extraídos da a. squamosa têm potencial analgésico e anti-inflamatório. A palmatina tem ainda propriedades anti-hiperalgésicas, que podem envolver a inibição da via mediada pelo fator de necrose tumoral”, explica Salvador. “Concluímos também que a palmatina pode ser um dos constituintes responsáveis pelas propriedades antiartríticas da planta.”
Necessidade de novos estudos
As conclusões obtidas na análise são muito relevantes e ajudam a comprovar os efeitos terapêuticos das amostras analisadas e a elucidar seus mecanismos de ação, que ainda não foram totalmente esclarecidos. Entretanto, novos estudos precisam ser feitos antes que possam ser utilizados na prática para o tratamento de doenças.
“Mais estudos são necessários para avaliar se, em outras formulações, seriam alterados os efeitos e as propriedades farmacocinéticas da palmatina”, afirma o pesquisador, ressaltando também ser necessárias novas pesquisas para avaliar a toxicidade dos compostos e as doses necessárias para obter o efeito terapêutico para uso clínico.
O artigo Analgesic and Anti-Arthritic Potential of Methanolic Extract and Palmatine Obtained from Annona squamosa Leaves pode ser lido aqui.
*Sob supervisão de Victor Faverin