Para Wagner Xavier de Camargo, 40, pesquisador na área de sexualidades dissonantes no esporte na Universidade Federal de São Carlos, a diferenciação feita por alguns entre ofensas racistas e homofóbicas em estádios não passa de senso comum. Por trás do argumento de que os gritos de "bicha" são brincadeiras, diferentes dos gritos de "macaco" dirigidos a atletas negros, há o temor da ameaça que as identidades LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) põem à "masculinidade hegemônica" no futebol, segundo ele. "Colocar a [...]
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