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Biocana

Quem tem dúvidas sobre o futuro do etanol brasileiro?

Publicado em 27 janeiro 2012

Durante a visita ao Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol - CTBE, na última quarta-feira (25), em Campinas, tive uma certeza sobre a direção certa de ganhos de eficiência que permitirão mais investimentos para o crescimento do setor sucroenergético brasileiro:

1. A presença de pesquisadores consagrados na direção dos programas (como Carlos Eduardo Vaz Rossell liderando o programa industrial ou Regis Lima Verde Leal em sustentabilidade), solidificando o conceito de continuidade dos programas de desenvolvimento tecnológico no setor apresentado pelo coordenador do programa, o professor Marco Aurélio Pinheiro Lima;

2. A estrutura de primeiro mundo montada, com 110 pesquisadores atuando em sinergia com outros programas de pesquisa, desde a genética da cana-de-açúcar e outras biomassas voltadas ao setor como sorgo, até o etanol de segunda geração;

3. A informação de como funcionou o programa coordenado entre FINEP e FAPESP e que após três rodadas o número de contemplados exigiu que fosse dobrado seu orçamento para R$ 2 bi;

4. Todos os programas com enfoque em sustentabilidade;

5. Orientação estruturada e coordenada para a cooperação com indústrias voltadas ao setor em todos os elos da cadeia;

6. A postura aberta do CEISE Br em apoiar iniciativas como essa e buscar cooperação de forma a suportar a aproximação do CTBE e seus associados;

7. A curiosidade da juventude representando as indústrias em buscar diálogo com os pesquisadores do CTBE;

Senti falta apenas dos empresários para que sentissem o mesmo que todos nós sentimos, aumentando seu apoio e confiança na necessidade da inovação para o setor, suas empresas e as entidades que os representam com tanto empenho. E é por isso que estou escrevendo essa mensagem: para que se sensibilizem.

Certamente teremos novas oportunidades para isso, já que nosso trabalho segue e o mundo conspira a favor, com apoio dos governos locais, estadual e federal. Aliás, gostaria de parabenizar todos os envolvidos: FAPESP, FINEP e BNDES, além da prefeitura de Sertãozinho e certamente de Campinas, que estão fomentando a materialização dessas iniciativas de sucesso.

Com tudo isso, pobre de quem está de fora dessa rede em prol da inovação!