Segundo a estatística do site da Universidade Johns Hopkins (JHU) nos Estados Unidos, mais de 189.100 casos de doença por coronavírus (COVID-19, pneumonia Wuhan) no Brasil foram diagnosticados em 2019, superando a França, ranking 6º do mundo.
O Ministério da Saúde brasileiro atualizou o relatório da epidemia hoje. Nas últimas 24 horas, o Brasil atingiu um novo recorde no número de diagnósticos de um dia, com um aumento de 11.385 diagnósticos confirmados e 749 óbitos, e um total de 180.974 diagnósticos confirmados e 13.149 óbitos.
O site de notícias brasileiro G1 informou hoje que, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, o número de casos confirmados de novos coronavírus no Brasil ultrapassou a França no dia 12, depois dos Estados Unidos, Rússia, Espanha, Reino Unido e Itália, em sexto.
As mortes por coronavírus no Brasil em 2019 também estão em sexto lugar no mundo, depois dos Estados Unidos, Reino Unido, Itália, França e Espanha.
No entanto, a Universidade Johns Hopkins refere-se a dados oficiais fornecidos por vários governos e pode não refletir o número real de pessoas infectadas com o novo coronavírus, porque a maioria dos países não realiza triagem em larga escala como a Alemanha e a Coréia do Sul, e é impossível saber quantas pessoas estão infectadas.
O Brasil examinou apenas 48.274 espécimes, dos quais mais de 145.000 ainda aguardam resultados de análises laboratoriais.Devido ao baixo número de exames e ao foco do governo brasileiro em pacientes críticos que precisam ser hospitalizados, o número de sub-relatórios é muito alto.
Cientistas brasileiros analisaram dados da Fundação Cruz (Fiocruz) e autoridades de saúde de várias regiões para estimar que 1,6 milhão de casos confirmados foram diagnosticados no Brasil na semana passada.
Os cientistas dizem que o número de hospitalizações e mortes por doenças respiratórias graves no Brasil cresceu em média quase 10 vezes, indicando que as mortes por casos de coronavírus doméstico em 2019 e casos graves são subnotificados.
São Paulo é o estado que mais cresce no Brasil, com um total de 51.097 diagnósticos e 4.118 óbitos.
Um estudo da Universidade de São Paulo Campinas (Unicamp) mostra que, se as medidas de isolamento social não forem ampliadas, o número de casos confirmados e mortos de coronavírus no Estado de São Paulo aumentará rapidamente e o número de casos confirmados em 645 cidades do estado chegará a 100 até o final de junho Dez mil casos.
Atualmente, o número de mortes na cidade de São Paulo, capital de São Paulo, está dobrando a cada 15 dias.O estudo prevê que haverá 25.000 mortes no final de junho e 50.000 mortes em todo o estado, com uma média de 2.500 mortes por dia.
De acordo com este estudo, Renato Pedrosa, professor de política de ciência e tecnologia da Universidade de Campinas, acredita que se o índice de cooperação do público para isolamento social não puder ser aumentado para 60%, o Estado de São Paulo deve adotar um bloqueio abrangente mais rigoroso (lockdown)