Físicos dizem ter encontrado pistas perturbadoras de que pode haver mais sobre o top quark do que se suspeitava. Há menos de um ano, cientistas do Laboratório Nacional de Aceleração Fermi (Fermilab) anunciaram ter encontrado o top quark: a menor estrutura indivisível da matéria, e o último de seis quarks cuja existência a física teórica previa. A revista Science desta semana, porém, traz um artigo com relatos de físicos associados à descoberta, que agora duvidam de que os quarks sejam as partículas fundamentais e de que não possam ser divididas. Os pesquisadores do Fermilab vêm observando um número inesperado de violentas colisões entre quarks. Isso sugere que as partículas têm alguma espécie de estrutura interna de que não se desconfiara previamente. Especialistas do mundo inteiro estão analisando os novos dados.
Luz é pista de distúrbio do sono
Artigo da revista Nature revelou ontem que os seres humanos são muito mais sensíveis à luz do que se pensava e que apresentam reações até a luz artificial mais fraca. A descoberta poderá facilitar o tratamento dos distúrbios do sono e do ritmo biológico, como a dificuldade de adaptação á mudança de fuso horário. "A luz, por mais fraca que seja, pode reduzir muito a produção noturna de melatonina - hormônio liberado â noite ou em situações com pouca iluminação, que regula o ritmo biológico", explicou Diane Boivin, chefe do setor de distúrbios do sono da Escola Médica de Harvard.
Astrônomo detecta galáxia no centro do Grande Atrator
Astrônomos disseram ontem que conseguiram identificar uma galáxia no centro do Grande Atrator - grande - concentração de massa (equivalente a cinco quatrilhões de sóis) na direção sul da Via Láctea. R.C. Kraan-Korteweg, do Observatório de Paris, e seus colegas da África do Sul e do Novo México descobriram que as galáxias vizinhas que se afastam rapidamente não se movem com velocidade uniforme. "Esses desvios indicam que o Grande Atrator existe", escreveu o astrônomo na revista Nature. A descoberta é importante para aqueles que estudam o destino do universo.
Cobra muda veneno a cada vítima
Cobras venenosas podem mudar seus venenos de acordo com a presa, informaram biólogos da Universidade de Gales. A descoberta é importante para os médicos que tentara desenvolver novos métodos para tratar as vítimas de picada de cobra. Os pesquisadores coletaram cerca de 70 cobras Malayan, a espécie que mais pica pessoas no sudeste da Ásia. "Seus venenos contêm enzimas digestivas potentes que podem causar graves danos aos tecidos humanos", descreveram os biólogos na Nature. "Os diferentes sintomas mostraram que existe uma variação na composição dos venenos."
Notícia
Jornal do Brasil