A Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unesp de Araraquara conquistou no último Exame Nacional de Cursos (Provão) o posto de melhor faculdade de Farmácia do País. A posição, alcançada numa disputa com mais 122 cursos, não é novidade para a instituição, que há cerca de quatro ou cinco anos já aparecia em destaque no ranking da revista Playboy, um dos mais respeitados da imprensa.
O diretor da faculdade, professor doutor Luiz Marcos da Fonseca, atribui o bom desempenho da instituição à estrutura curricular do curso, constantemente atualizada, seguindo as tendências do mercado de trabalho, o corpo docente, que hoje é formado por 100% de professores doutores, o corpo técnico e administrativo e as atividades de extensão e pesquisa. A seleção feita ainda no vestibular, muito rigorosa segundo Fonseca, também contribui para que apenas os alunos mais preparados ingressem no curso, que é um dos dez mais procurados de toda a Unesp, e ajudem a manter o bom nível de ensino. A concorrência do curso de Farmácia da Unesp em Araraquara varia de 25 a 30 candidatos por vaga.
Atualmente, o curso tem 532 alunos nas turmas de graduação, divididas em turnos diurnos, com duração de quatro anos, e noturno, com duração de cinco anos e 198 alunos de pós-graduação, divididos em três cursos de mestrado - em Alimentação e Nutrição, Fármacos e Medicamentos e em Análises Clínicas - e dois de doutorado, em Análises Clínicas e em e Fármacos e Medicamentos, além dos cursos de especialização em Análises Clínicas e em Saúde Pública. O corpo de docentes conta com 65 professores e um pesquisador.
Verbas
O professor Fonseca explicou que a Faculdade de Farmácia se mantém com base em várias fontes de renda. Basicamente, os custos de primeira necessidade, como água, luz, telefones, entre outros, são . pagos com a verba enviada pela reitoria da Unesp à faculdade. No ano passado, essa verba foi de R$ 1,17 milhão, dividido em quatro cotas. Para pagar as demais despesas, principalmente no que diz respeito à pesquisa e extensão, são utilizados 15% da receita vinda dos projetos de extensão, como os valores repassados pelo SUS ao NAC e ao hemonúcleo, e também os recursos enviados por fundações como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoa-mento de Pessoal de Nível ' Superior (Capes). No ano passado. essas verbas somaram R$ 581 mil. Somado com as bolsas pagas a pesquisadores, esse montante chegou a mais de R$ 1 milhão.
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