As interações entre a doença transmitida por mosquitos e o novo coronavírus foram testadas na Amazônia brasileira
Quem já teve dengue tem duas vezes mais chance de desenvolver a forma sintomática da covid-19. Essa é a conclusão de pesquisadores da Universidade de São Paulo em estudo publicado na quinta-feira (6) na revista científica Clinical Infectious Diseases.
O estudo, que leva o nome de “Epidemias em interação na Amazônia”, foi realizado com dados obtidos por amostras de sangue de 20% da população do município acreano de Mâncio Lima, onde esse grupo de cientistas trabalha há anos realizando pesquisas.
“Como nós tínhamos amostras de sangue da população de Mâncio Lima coletadas antes e após a primeira onda da pandemia, decidimos usar o material para testar a hipótese de que a infecção prévia pelo vírus da dengue conferia algum tipo de proteção contra o Sars-CoV-2 [nome do novo coronavírus]. Mas o que vimos foi exatamente o oposto”, afirmou à Agência Fapesp Marcelo Urbano Ferreira, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e coordenador do estudo.
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