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Próximo centro de IA do governo federal focará em cibersegurança (9 notícias)

Publicado em 13 de setembro de 2022

Por Henrique Medeiros, Cecília Marins

O coordenador de pesquisa e desenvolvimento da Secretaria de Empreendedorismo e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, Rubens Caetano, afirmou que um dos próximos Centro de Pesquisa Aplicada em Inteligência Artificial será voltado à cibersegurança.

Durante participação em evento da Fiesp nesta terça-feira, 13, Caetano lembrou que há duas vagas remanescentes para o programa que foi criado em parceria com Fapesp e CGI.BR, sendo que uma dessas vagas será destinada à segurança digital.

“São oito centros (propostos no edital). Hoje seis estão em operação e dois estão em fase de seleção. Um dos dois novos centros, inclusive, será especializado na temática de cibersegurança”, afirmou o coordenador. “Isso é mais um ponto de ação que é importante estabelecer junto com a iniciativa privada e instituições de pesquisa em âmbito nacional, a implantação e desenvolvimento da IA no Brasil. É uma tecnologia habilitadora para diversos mercados”, concluiu, sem revelar datas.

Atualmente, os seis centros de inteligência artificial ativos são:

IARA – USP – Cidades;

BIOS – Unicamp – Agro;

Centro de Excelência em Pesquisa Aplicada em Inteligência Artificial para a Indústria – SENAI – Indústria;

Centro de Pesquisa Aplicada em Inteligência Artificial para a evolução das Indústrias para o Padrão 4.0 – IPT – Indústria;

Centro de Inovação em Inteligência Artificial para a Saúde – UFMG – Saúde;

CEREIA – UFC (Universidade Federal do Ceará) – Saúde.

Vale dizer, no edital lançado pela Fapesp e CGI em 2020, o programa não abrangia diretamente a cibersegurança nas áreas temáticas, mas apenas quatro setores principais: saúde, agricultura, indústria e cidades inteligentes. Entretanto, a chamada de propostas abria um precedente para a segurança digital:

“Contudo, como grande parte destes dados estão na Internet, e somando-se ao crescimento de sensores conectados que compõem a Internet das Coisas (IoT), questões como a segurança dos dados e privacidade passaram a ter um grande impacto e relevância no cotidiano das empresas, do governo e da sociedade como um todo”, apontava trecho do documento.