A primeira parte sobre a proteção dos oceanos foi publicada no dia 30/6, no qual foram apresentadas as situações problemas que mais ameaçam os oceanos. No texto de hoje vamos divulgar algumas iniciativas e ações de proteção aos oceanos.
Existe uma grande preocupação dos pesquisadores e cientistas na questão da proteção dos oceanos, eles tentam alertar a importância de legislações internacionais que regulam as atividades com regras de proteção, preservação e sustentabilidade dos oceanos. No Brasil temos legislações antigas e desatualizadas. Em 2014 foi criada uma cartilhas de educação ambiental pela rede de ONGs da Mata Atlântica “ Lei dos Mares”, outras cartilhas circulam na internet: “O mar e nós” – Rebimar, ”Cultura oceânica para todos” – Fapesp, ”O caminho para a proteção dos oceanos” – Grenpeace
O Greenpeace (Organização ativista internacional) lançou também uma campanha para alertar a população e os governos sobre esta questão, pois somente 1% dos mares do planeta são protegidos; no Brasil temos 4% das áreas costeiras protegidas. E necessário um compromisso dos governos e de organizações para uma fiscalização eficiente na proteção dos oceanos. Está na hora de corrigirmos a nossa relação com os oceanos, nossa cidade não esta numa área costeira, mas sempre visitamos o litoral para o turismo.
A ONU- Organização das Nações Unidas reconhecendo a importância dos oceanos, criou o “Dia Mundial dos Oceanos” em 8 de junho em 2009.
Sugestões com algumas atitudes práticas para podermos reverter este cenário:
1. Evitar uso de produto plástico como copos, talheres, canudos. A reciclagem do plástico no planeta é de 25% , assim grande volume vai para os oceanos, muitos peixes, tartarugas, baleias acabam ingerindo e chegam à morte. Escolha material reutilizável.
2. Não deixar lixo nas praias, na beira dos rios, represas, nascentes, cachoeiras, inclusive bitucas de cigarro, que são tóxicas aos animais.
3. Não comprar peixes ameaçados, seja um consumidor informado, compre em locais autorizados.
4. Não construir em área costeira ou APPs( áreas de preservação permanente).
5. Buscar sensibilizar a população nas áreas costeiras, pois as atividades clandestinas de pesca, a produção do lixo é resultado do comportamento humano; temos que, com campanhas ambientais, mudar a atitude da população.
6. Participar de reuniões em nossa cidade para sugerir ações, atitudes e legislações ao governo, que venham proteger as águas, os oceanos.
Conhecimento, informações, projetos e atualidades nos alertam às questões ambientais, que muitas vezes deixamos passar. A vida no planeta depende de nossas atitudes.