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Prospecta realiza palestra sobre o Programa PIPE da Fapesp

Publicado em 20 fevereiro 2009

No próximo dia 25 de fevereiro, a Prospecta – Incubadora Tecnológica de Botucatu realizará uma palestra sobre o Programa PIPE – Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas, ministrada pelo coordenador de inovação tecnológica da Fapesp, Dr. João Furtado.

Voltada para empresas candidatas ou proponentes do Programa PIPE, a palestra é gratuita e contará com um debate ao seu término. “Será uma oportunidade singular e solicito a presença de todos os interessados neste assunto, tão relevante para pequenas empresas inovadoras”, ressalta Antonio Vicente da Silva, gerente da Prospecta.

O Programa PIPE teve início em 1997, com a finalidade de fomentar e apoiar financeiramente iniciativas de pesquisa científica e tecnológica em pequenas empresas do Estado de São Paulo.

Os recursos, não reembolsáveis, podem chegar a seiscentos mil reais por empresa, divididos em duas fases. A primeira fase visa o financiamento do estudo de viabilidade técnica, com prazo de execução de nove meses, com a possibilidade de financiamento de até cem mil reais.

Na segunda fase, cada empresa pode receber até quinhentos mil reais para a realização do protótipo do projeto, com prazo de execução de 24 meses.

“Para pequenas empresas inovadoras, como as apoiadas pela Prospecta, esses recursos alavancam os negócios e viabilizam os projetos inovadores”, coloca Vicente.

Até a presente data, foram aprovados sete projetos PIPE de empresas residentes na Incubadora Tecnológica de Botucatu, cinco na fase I e dois na fase II, totalizando R$1.629.877,22.

Os projetos de pesquisa selecionados para o Programa PIPE deverão ser desenvolvidos por pesquisadores que tenham vínculo empregatício ou sociedade em pequenas empresas.

“Hoje, de acordo com a Lei Complementar 10.49, Lei Paulista de Inovação e com o NIT – Núcleo de Inovação Tecnológica da Unesp, o docente pesquisador contratado em Regime de Dedicação Exclusiva pela universidade tem a possibilidade de se associar a uma empresa como sócio investidor e inclusive se licenciar do instituto de ciência e tecnologia em que está vinculado por até cinco anos com a finalidade de constituir empresa”, enfatiza o gerente da Incubadora.

“Esta iniciativa pode render muitos frutos para a inovação tecnológica no âmbito nacional”.

[da assessoria]