Elaborar um projeto de pesquisa, definir o professor orientador e entrar com pedido de bolsa no CNPq ou na Fapesp. Essa seqüência, bem comum no ambiente universitário, co meça a se tornar realidade em outros laboratórios: os do ensino técnico profissionalizante.
- Um termômetro do crescente estímulo à inserção desses estudantes no mundo dos experimentos é à quantidade de programas oferecidos por entidades de fomento à pesquisa e por universidades públicas.
O CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), por exemplo, acaba de lançar o Pibiti- (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
A Fapesp (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo) também tem um programa, o Capacitação Técnica, voltado a técnicos que e dedicam às atividades de treinamento e apoio ao desenvolvimento de projetos de pesquisa.
As próprias escolas já oferecem incentivo aos jovens que queiram mergulhar nos laboratórios. Uma delas é o Cefet-SP (Centro Federal de : Educação Tecnológica de São Paulo), que destina, com recursos próprios, R$ 6.000 anuais a bolsistas que desenvolvam projetos na busca de soluções tecnológicas.
"Formar um cidadão implica pesquisa e extensão. Somente assim a educação é completa", analisa o diretor-geral do Cefet-SP, Garabed Kenchian.
Na avaliação do diretor da escola Senai Suíço-Brasileira, Osvaldo Lahoz Maia, o estudante que se envolve em pesquisa aplicada têm mais visibilidade no mercado de trabalho. -
"Priorizamos projetos com aplicação direta na indústria. Os alunos passam a ser conhecidos pelas empresas, e sua empregabilidade aumenta", avalia.