O projeto Genoma do Câncer Humano, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Instituto Ludwig de Pesquisas sobre o Câncer, já produziu 500 mil seqüências de genes humanos expressas nos tumores mais comuns no Brasil. O anúncio foi anteontem pelo governador Mário Covas, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
A Fapesp anunciou que irá dobrar o valor de investimento para a pesquisa e até o final do ano empregar US$ 20 milhões, contra os US$ 10 milhões previstos no início do projeto.
Até agora, foram usados US$ 15 milhões nas pesquisas que fizeram os 500 mil seqüenciamentos. Os outros US$ 5 milhões devem ser empregados para dobrar a quantidade de seqüências feitas, expandir a área de bioinformática, criar dois bancos de clones e no projeto Genoma. Clínico, ainda em fase de estruturação.
"Nossa meta científica será dobrada e ainda mais ousada. Somos pioneiros no projeto Genoma Clínico e devemos ter até o final do ano 1 milhão de seqüenciamentos, com o acréscimo de investimento", afirma José Fernando Perez, diretor científico da Fapesp. Este projeto vai envolver os médicos, para que eles façam o acompanhamento de seus pacientes levando em conta os aspectos genéticos.
"Do ponto de vista de produção de seqüências genômicas do câncer humano, o Brasil é o segundo em todo o mundo", destaca Carlos Henrique de Brito Cruz, presidente da Fapesp.
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Jornal de Piracicaba