Várias linhas de pesquisa são desenvolvidas na Faculdade de Farmácia. De acordo com o diretor Luiz Marcos da Fonseca, as pesquisas são fundamentais não só para o reconhecimento da faculdade como centro de excelência educacional e tecnológico, como também na manutenção da infra-estrutura do curso, já que boa parte dos laboratórios e equipamentos disponíveis hoje, foram conseguidos pelas equipes de pesquisa, que montam toda uma estrutura para os projetos desenvolvidos e deixam melhor estruturado os locais de estudo.
Um dos projetos de destaque desenvolvido em conjunto com vários outros laboratórios brasileiros, foi o Projeto Genoma, que ganhou destaque internacional ao ser publicado na revista Nature, uma das mais reconhecidas no ramo da ciência. O Genoma, que primeiro estudou o código genético da Xylella, responsável por uma doença que ataca os citrus, continua, estudando agora o câncer.
Planos
Já no segundo semestre de 2004, a faculdade de Farmácia deve ter certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um Laboratório de Equivalência Farmacêutica e Biodisponibilidade, que analisará e certificará medicamentos genéricos para a Agência. O laboratório trabalhará na análise de medica-| mentos similares produzidos por diversos laboratórios que pretendem tornar esse medicamento um genérico. Vários testes, de composição, dosagem, entre outros, são realizados e, se aprovado, é dada a certificação ao produto. "Vai ser uma grande conquista", comemora o diretor.
Provão
O curso de farmácia foi o pior colocado no ranking geral do Provão em 2003. O ranking das 10 melhores faculdades do País foi o que teve as notas mais baixas de todas as 26 áreas avaliadas. A nota mais alta, que foi a da Unesp Araraquara, foi de 37,9, numa escala de 0 a 100. Quanto ao fraco desempenho da área no geral, Fonseca disse que acredita que isso seja um reflexo da falta de planejamento de uma prova que abrangesse cada uma das três áreas do curso (Fármacos e Medicamentos, Alimentos e Nutrição e Análises Clínicas). O professor confirmou que a prova foi muito difícil, mas disse que acredita na legitimidade do processo avaliatório, e lamentou a possibilidade da extinção do Provão. Segundo ele, uma reformulação cuidadosa seria suficiente para melhorar a avaliação e os resultados, não só das provas, mas nas melhoras de todas as faculdades que participam do Exame Nacional de Cursos. (Karen Rodrigues)
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