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Projeto Arquigrafia conta histórias da arquitetura brasileira com imagens (1 notícias)

Publicado em 02 de dezembro de 2022

Você já parou para pensar quantos prédios, monumentos, construções ou espaços públicos foram destruídos por guerras, como a que acontece atualmente na Ucrânia, ou simplesmente

Você já parou para pensar quantos prédios, monumentos, construções ou espaços públicos foram destruídos por guerras, como a que acontece atualmente na Ucrânia, ou simplesmente foram demolidos para dar lugar a novas construções a fim de acompanhar o progresso e a modernidade? Esta é uma realidade que nos acompanha há muito tempo e que vem preocupando pesquisadores de algumas áreas.

O patrimônio arquitetônico é composto por edifícios, na sua maioria representativos, que se destacam por seus espaços, formas, estilos, época de construção, técnicas construtivas utilizadas, entre outros aspectos fundamentais, para ajudar a contar a nossa história. Porém, o descaso com o patrimônio arquitetônico e cultural brasileiro, de maneira geral, e as recentes perdas à memória coletiva, como o incêndio no Museu Nacional no Rio de Janeiro, a destruição de parte da Cinemateca Brasileira e o crescimento e adensamento das cidades ampliam o risco de perdas.

Apesar de existirem hoje, pelo menos no Brasil, leis que colaboram para a preservação do patrimônio urbano e arquitetônico, o uso da tecnologia e a internet têm facilitado o registro e o armazenamento dos registros desse patrimônio por meio de fotografias, desenhos, vídeos e arquivos digitais. Esse é um dos objetivos do Projeto Arquigrafia 4.0, sediado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAU USP), em parceria com outros institutos da USP e da UFSCAR, com apoio da Fapesp.

Coordenado pelo professor Artur Rozestraten, o projeto vem há mais de 13 anos se constituindo em um dos maiores acervos imagéticos digitais colaborativos da área de arquitetura da cidade de São Paulo e do Brasil, contando com a participação de pesquisadores associados de diversas áreas do conhecimento, da ciência da computação ao design e da ciência da informação à psicologia social. Dentre eles, a historiadora e professora da FAU USP, Beatriz Bueno.