Realizado no Pantanal para promover a conservação da arara azul em seu ambiente natural, o projeto que leva o nome da ave é um dos finalistas da segunda edição do Prêmio Nacional de Biodiversidade, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente. O projeto Arara Azul concorre ao Prêmio Especial - Júri Popular, na categoria Sociedade Civil.
Na mesma categoria concorrem o projeto Periquito Cara-suja, da Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis), e Reintrodução do Papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea) no Parque Nacional das Araucárias (SC), do Instituto Espaço Silvestre.
Ao todo, 17 finalistas disputam o prêmio em seis categorias. Na categoria imprensa, a TV Globo concorre com “Impacto do desmatamento da Amazônia na seca do País”. Ela concorre com “Fauna Invisível”, do jornal O Estado de S. Paulo, e “Ciência cidadã para a conservação de aves brasileiras”, da revista Pesquisa Fapesp.
As outras categorias são Academia, Empresas, Ministério do Meio Ambiente e Órgãos Públicos. Está aberta a votação eletrônica para a escolha do melhor projeto em cada categoria. Serão premiadas atividades e projetos do setor público, privado, organizações sociais e profissionais, que se destacam por buscar a melhoria do estado de conservação das espécies da biodiversidade brasileira.
Para votar, basta acessar o portal do prêmio http://pnb.mma.gov.br/juri_popular/, onde há vídeos e informações sobre cada finalista, e escolher uma ou mais iniciativas. Vence aquela que conseguir o maior número de votos. O prazo se encerra às 11h (no horário de Mato Grosso do Sul), de 22 de maio de 2017.
Arara Azul
Realizado principalmente do Pantanal Sul-mato-grossense e esporadicamente em Mato Grosso, o Projeto Arara Azul é um projeto que estuda a biologia e relações ecológicas da arara-azul-grande, realiza o manejo e promove a conservação da arara azul em seu ambiente natural.
O projeto também estuda a biologia reprodutiva das araras vermelhas, tucanos, gaviões, corujas, pato-do-mato e outras espécies que co-habitam com a arara azul no Pantanal.
Compreende o acompanhamento das araras na natureza, o monitoramento de ninhos naturais e artificiais numa área de mais de 400 mil hectares além do trabalho, em conjunto com proprietários locais, de conservação da espécie.
A arara azul é uma espécie de bandeira do projeto para promover a conservação de outras espécies, da biodiversidade e do Pantanal.
Cerimônia
A cerimônia de entrega do Prêmio Nacional de Biodiversidade será em Brasília, no dia 22 de maio, data em que se comemora o Dia Internacional da Biodiversidade.
Na ocasião, serão divulgados os vencedores de cada categoria: sociedade civil, empresas, academia, órgãos públicos, imprensa e Ministério do Meio Ambiente.