O PNPB (Programa Nacional de Uso e Produção de Biodiesel) ampliou significativamente o mercado para esse biocombustível no país, mas a iniciativa do governo federal, lançada em 2004, ainda não conseguiu cumprir uma de suas principais metas: promover o desenvolvimento regional em áreas carentes por meio da inclusão de agricultores familiares na cadeia produtiva.
A conclusão é da pesquisa "Análise de competitividade da cadeia produtiva de biodiesel no Brasil", coordenada pelo professor Mario Otavio Batalha, da UFScar (Universidade Federal de São Carlos), e financiada pela Fapesp. "A produção do biodiesel é mais cara que a do diesel comum e, ainda hoje, não é sustentável do ponto de vista econômico. A grande justificativa para o PNPB foi esse viés social", afirma Batalha.