Dois professores da USP foram indicados para cargos de algumas das mais importantes agências vinculadas ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Glaucius Oliva, professor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), assume o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), enquanto Glauco Arbix, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), é o novo presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Glaucius Oliva tem graduação, mestrado e livre-docência pela USP e doutorado na Universidade de Londres. Entre outras atividades, foi coordenador do Centro de Biotecnologia Molecular Estrutural, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Biotecnologia Estrutural e Química Medicinal em Doenças Infecciosas, além de ter dirigido o IFSC. Na eleição reitoral da USP em 2009, integrou a lista tríplice encaminhada ao então governador José Serra.
O Conselho Gestor do Campus de São Carlos da USP emitiu nota congratulando Oliva pela nomeação.
"Cumpre-nos destacar que esse cargo é o reconhecimento da sua competência e dedicação à docência, pesquisa e gestão universitária", diz o texto, assinado pela professora Maria do Carmo Calijuri, presidente do conselho.
Banco - Livre-docente do Departamento de Sociologia da FFLCH, Glauco Arbix é membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia e coordenador-geral do Observatório da Inovação e Competitividade do Instituto de Estudos Avançados (DEA) da USP. Foi também presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) entre Glauco Arbix, da FFLCH 2003 e 2006 e coordenador-geral do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República no mesmo período.
O sociólogo tem graduação e doutorado na USP e realizou pós-doutorado no Massachusetts Institute of Technology, na Universidade de Columbia, na Universidade da Califórnia - Berkeley e na London School of Economics. De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, a Finep será uma espécie de "banco" para financiar a pesquisa científica e a inovação no País, de forma semelhante ao que faz o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).