Três professores do Instituto de Química (IQ) da Unesp, Câmpus de Araraquara, Elson Longo, José Arana Varela e Sidney José Lima Ribeiro, foram eleitos membros da Academia de Ciências do Estado de São Paulo - ACIESP. A cerimônia de posse deve ser realizada em setembro, na sede da entidade, em São Paulo, SP.
O professor Elson Longo avalia como muito importante estar na Academia. “É um prêmio que a gente ganha pelo trabalho ao longo da vida. A Academia tem relevância por se localizar no estado de São Paulo, que tem a maior produção industrial e onde está a maior concentração de pesquisadores do país", disse.
"Uma das atribuições da Academia é propor políticas científicas e mostrar os melhores caminhos para a geração do conhecimento e a transformação do conhecimento em benefício do povo”, afirmou Longo.
“É um reconhecimento de nossa contribuição para a ciência no estado de São Paulo. A Academia é um fórum que permite discutir os principais problemas estruturais da ciência no país e propor aos governos uma política de ciência e tecnologia, visando uma sociedade do conhecimento. A Academia reúne cientistas de renome, é influente e tem expressão estadual e federal. É uma honra ser eleito para a ACIESP”, acrescentou José Arana Varela.
O professor Sidney José Lima Ribeiro assinala que a Academia é uma entidade sem fins lucrativos e que tem como finalidade principal contribuir com o desenvolvimento científico de São Paulo.
“Congrega pesquisadores que apresentem currículo expressivo e que tenham certa conotação nacional e internacional. A Academia procura cooperar com o governo estadual em atividades relacionadas ao ensino de Ciências e incentivar atividades científicas. É, portanto, uma associação de cientistas/professores que tem por missão fomentar a atividade científica na sociedade", disse.
"Me sinto muito feliz, uma vez que faço parte do primeiro grupo professores do IQ indicados. Não existe o sentido de representação da Instituição na Academia, mas obviamente que nossa presença lá vai fazer com que o Instituto de Química e a Unesp tenham voz”, declarou. José Ângelo Santilli