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Prevenção climática: São Paulo adota sistema de alerta para inundações e ressacas (37 notícias)

Publicado em 10 de setembro de 2024

O Governo de São Paulo instalou um sistema inédito de alarme contra desastres climáticos, monitorando preventivamente ressacas e inundações costeiras. Está tecnologia ajuda a prevenir situações críticas de quem mora ou trabalha na costa paulista, alertando as defesas civis para tomarem medidas preventivas.

A tecnologia foi desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Ambientais (IPA), junto com à Secretária Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), que permite a antecipação de fenômenos como ressaca do mar, erosão costeira, inundação de praias, dunas e maré alta.

O Sistema de Alerta de Ressaca e Inundações Costeiras para o Litoral de São Paulo, batizado de Saric, a tecnologia é inédita no Brasil, com escala espacial que reproduz trecho beira-mar “O Saric permite antecipar situações críticas e proteger a população dos efeitos devastadores dos desastres climáticos, evitando inclusive mortes”, explica Celia Gouveia Souza, pesquisadora do IPA e especialista responsável pelo projeto.

Todas as praias paulistas são monitoradas. A plataforma é aberta ao público, e tem a capacidade de receber dados meteorológicos e oceanográficos. A situação é analisada de maneira integrada. Com estes dados, o sistema calcula o risco com 4 dias de antecedência. As praias são classificadas em estado de observação, atenção ou alerta.

Um dos diferenciais é a visibilidade de cada praia da costa. Junto com ele, há o mapa de risco de erosão costeira, que ajuda com os dados para fundamentar a gestão de ameaças a desastres naturais.

Os mapas ajudam a prever inundações, em setores de praia com alto risco de erosão, que são as primeiras a serem atingidas pela força do mar, nos eventos meteorológicos e oceanográficos mais fortes.

Os eventos climáticos são classificados como hidrológica, geológicas ou geofísicos e meteorológicas.

O financiamento veio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), junto com o Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe), do Instituto de Oceanografia da USP e da Universidade Santa Cecília (Unisanta).