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Correio Popular (Campinas, SP)

Prefeitura (1 notícias)

Publicado em 13 de agosto de 1999

Deparo-me no Correio Popular com a carta firmada pelo missivista Geraldo R. Culhari, com matéria que, ofendendo políticos e empresários, aborda - e já não é a primeira vez - a ausência do helicóptero da Polícia Militar, que saiu de Campinas no verão passado e até hoje não retornou para a retomada de suas funções. Em janeiro deste ano, em carta ao Governador do Estado, enfatizávamos, "tendo em vista o mandamento Constitucional que a segurança pública, dever do Estado e responsabilidade de todos", haveria de fazer parte de nossa administração, como prioridade maior, cooperando sempre no extremo limite das possibilidades. Daí havermos implantado, no início de nossa gestão, a Guarda Municipal, responsabilizando-nos, ainda pela locação de imóveis para abrigar os serviços pertinentes ao macro-sistema, inclusive trabalhos de conservação e reparos em Distritos Policiais e quejandos. Ainda dentro do texto, lembrávamos que o ex-prefeito Magalhães Teixeira, em protocolo de intenções firmado com empresários locais e o CPAI-2 da Polícia Militar do Estado de São Paulo, referia-se à construção de um Heliporto destinado a permitir o pouso, permanência e decolagem de um helicóptero da referida corporação, que seria destinado ao patrulhamento de Campinas e Região, iniciativa esta que contou com o total apoio da atual administração campineira, efetivando-se destarte - e a contento a inauguração do referido Heliporto, depois de muitos anos de luta. Ainda sobre o assunto manifestou-se o vereador Romeu Santini, lamentando ter sido removido do Heliporto, construído em parceria com a iniciativa privada, para a "Baixada Santista/Operação-Verão", o único helicóptero da Polícia Militar, que vinha prestando relevantes serviços ao Município. Corroborando com os reclamos da municipalidade campineira de que realmente já é hora de termos de volta o único helicóptero que não é da Prefeitura, mas da Polícia Militar, para continuar servindo a população, solicitação já enviamos ao Coronel Nagalli, o qual recentemente declarou que há uma previsão de a PM conseguir mais cinco helicópteros, sendo que um desses virá definitivamente para Campinas, no sentido de que possa ser agilizado o seu pedido junto ao Governo Estadual. Cumpre-nos, ainda, dizer-lhe que se a "Águia" perdeu o rumo de casa, não foi por culpa nossa, porque nem nossa ela é, mas de contingências outras que lhe interceptaram o vôo num momento em que sua presença é tão necessária entre nós. Francisco Amaral, prefeito municipal Fim do Mundo O problema de o mundo não acabar é que a Telefônica vai continuar. Agildo Nogueira Júnior, Campinas Museu Com relação a carta (21/7) do sr. João Cláudio Canato, temos a manifestar o seguinte: 1- ficamos satisfeitos em ver registrado, mesmo que em forma de reclamação, o interesse que desperta o Museu Carlos Gomes em nossa comunidade; 2- aproveitamos para esclarecer que o horário do Museu Carlos Gomes no período de 9 às 12h30 é para visitas monitoradas. Em geral fica aberto ao público, de 2ª a 6ª feira, até às 17 horas, com entrada franca. Aos sábados e domingos, no entanto, ainda não tem sido possível a abertura desejável, havendo contudo estudos que possibilitem a mesma; 3- sempre informamos que as visitas em outros horários são possíveis, desde que agendadas previamente; 4- além da sala expositiva, o Museu possui um acervo precioso de partitura do sec. XIX e início do sec. XX, composições de Antônio Carlos Gomes, Manuel José Gomes, José Pedro de Santana Gomes (irmão) e outros importantes compositores do cenário da música brasileira dessa época. Pra consultá-las, temos atendido pesquisadores de diversas regiões do Brasil e do exterior (Itália, Uruguai, USA, Alemanha, por exemplo); 5 - o museu possui também uma Exposição Itinerante, com 32 fotografias mostrando aspectos de seu acervo, estando também à disposição de escolas, órgãos públicos e outras instituições interessadas. Finalizando, gostaríamos de informar ao missivista que o Centro de Ciências, Letras e Artes, instituição particular sem fins lucrativos, ao qual o Museu Carlos Gomes se integra, tem despendido os melhores esforços para atender de forma adequada e competente a todos que solicitarem ou precisarem. Nesse sentido, e sem contar com qualquer tipo de verba pública, temos a louvar a atenção da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo / Fapesp, que já nos atendeu em dois projetos de uma infra-estrutura moderna do museu. No mais, convidamos o sr. João Cláudio Canato para uma visita a esta instituição, que teremos grande prazer em recebê-lo. Marino Ziggiatti, presidente do CCLA Zorros Parece que ACM e FHC, verdadeiras pérolas de nosso folclore político resolveram acabar de uma vez por todas com a pobreza que paira no Brasil, chegando mesmo a disputar quem consegue primeiro tal façanha. Há quem diga que o plano foi bolado para atingir patamares ainda mais elevados e que, para tanto, seus autores se uniriam e tentariam acabar com a pobreza do mundo, utilizando as técnicas aqui adotadas e já aprovadas. Certamente, se conseguissem realizar a proeza anunciada, tais zorros seriam sérios candidatos ao divino céu, com direito a auréolas, asinhas e tudo mais que os anjos têm direito. Qualquer cidadão, por mais inculto que seja, sabe muito bem que miséria é conseqüência direta de desemprego, salvo em casos de catástrofes ou guerras, mas também sabe que neste País, onde tudo que se planta dá, é vergonhoso que exista brasileiro passando fome. Washington S.Castro, Campinas