O Brasil tinha pouco a perder e muito a ganhar com o forte apoio à reivindicação palestina na ONU. Do lado dos israelenses e americanos, os ânimos estavam menos exaltados ontem do que em setembro de 2011, quando os palestinos pleitearam o reconhecimento pleno no Conselho de Segurança. Desta vez, Israel e EUA sabiam que perderiam de lavada na Assembleia-Geral e optaram por um lobby bem mais discreto na base da "contenção de danos". Do lado do mundo islâmico - espaço estratégico da chamada "política Sul-Sul" do Itamaraty -, o Brasil [...]
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