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PhD em Química por Harvard, brasileira faz pesquisa de ponta com alunos no ensino médio
Publicado em 02 outubro 2017
A fala doce, baixinha e de sotaque carregado já dá a pista. Aquela mulher de aparência frágil, de não muito mais do que um metro e meio, tem o dom de contornar obstáculos. De família pobre de Franca, no interior de São Paulo, a professora de Química Joana D’Arc Felix de Souza, de 53 anos, estudou em apostilas emprestadas e, muitas vezes, dormiu com fome quando morava em Campinas, onde fez graduação, doutorado e mestrado na Unicamp. De lá, bateu asas para os Estados Unidos, onde [...]
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A existência difamada da gente negra
Publicado em 29 maio 2017Diante de camadas espessas de interpretações e julgamentos interessados no oposto, lá se vão algumas décadas desde que demonstrar que seres humanos agiam como tal se tornou uma tarefa indispensável para a historiografia dedicada às trajetórias individuais e coletivas de africanos e seus descendentes submetidos à escravidão no Brasil. A preocupação em atestar, com base em material empírico, que esses homens e mulheres tiveram agência, foram capazes de atuar em benefício de suas [...]ver notícia -
Pesquisa investiga marcas do racismo em “famílias inter-raciais”
Publicado em 27 maio 2017Cento e vinte e nove anos depois da abolição da escravidão, e a despeito do mito da democracia racial, o preconceito de raça continua bastante disseminado na sociedade brasileira – tão disseminado que se manifesta até mesmo no interior de “famílias inter-raciais”. Esta foi a conclusão de uma pesquisa realizada pela psicóloga social Lia Vainer Schucman. O estudo foi tema de pós-doutorado realizado na Universidade de São Paulo (USP) com apoio da FAPESP, colaboração de Felipe [...]ver notícia -
Brasileira, PhD em Harvard e ganhadora de 56 prêmios, supera fome e preconceito …
Publicado em 26 maio 2017“Toda mulher dá a sua vida pelo que ela acredita”. A frase é atribuída à Joana D’Arc, a famosa heroína francesa que viveu no século XIV, mas pode muito bem ser usada para resumir a história de uma brasileira que tem o mesmo nome mais de 600 anos depois. Joana D’Arc Félix de Souza, 53 anos, superou a falta de estrutura, a fome e o preconceito para se tornar cientista, PhD em química pela renomada Universidade de Harvard, dos Estados Unidos. Hoje, ela soma 56 prêmios na [...]ver notícia -
Revelações da genética sobre quilombos brasileiros
Publicado em 27 abril 2017Em SP, análise de cromossomos mostra forte papel de homens mestiços, na instalação dos redutos de resistência ao escravismo. Entre as mulheres, há presença minoritária de índiasver notícia -
Unesp desenvolve fármaco para tratamento da doença de Chagas
Publicado em 26 abril 2017Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) estão desenvolvendo um novo fármaco para o tratamento da doença de Chagas feito à base da planta medicinal cervejinha-do-campo (Arrabidaea brachypoda), informou a Unesp Agência de Notícias (UnAN). Parte da pesquisa foi desenvolvida com apoio da FAPESP durante o pós-doutorado de Cláudia Quintino da Rocha, no Instituto de Química da Unesp, em Araraquara, e no laboratório da Universidade de Genebra, na Suíça, com supervisão dos [...]ver notícia -
ONU Mulheres, Womanity Foundation e BrazilFoundation lançam mapeamento para Plataforma UNA
Publicado em 22 março 2017Iniciativa em parceria com o Instituto C&A visa mapear iniciativas para equidade de gênero e empoderamento da mulher no país.ver notícia -
Pelas trilhas de Virgínia Bicudo: psicanálise e relações raciais em São Paulo
Publicado em 16 dezembro 2016Eu fui a primeira pessoa que usou o divã da Doutora Koch. Mas não é pra contar isso pros outros, viu? Os médicos não vão gostar. Estou fazendo brincadeira agora. Acontece que fui mesmo… A Doutora chegou, todo mundo com receio, com medo… E a Doutora: “Estou organizando aqui, quero ver quem quer…”. “Eu quero!” Eu sempre brinco que estreei o divã no Brasilver notícia -
A intelectualidade negra do Império
Publicado em 23 novembro 2016Em novembro de 1831, o tipógrafo negro Francisco de Paula Brito (1809-1861) comprou a livraria de seu primo, o mulato Silvino José de Almeida, e a transformou em uma das maiores editoras do Segundo Reinado. Entre seus acionistas figurou o próprio d. Pedro II, que em 1851 lhe concedeu o título de impressor da Casa Imperial. A importância de Paula Brito não se limitou a seu êxito empresarial: ele imprimiu um dos primeiros periódicos em defesa dos direitos dos negros e, mais tarde, [...]ver notícia -
O mito da preguiça baiana, trabalho e racismo
Publicado em 12 novembro 2016Fabrício Marques Certos baianos, quando são chamados de preguiçosos, tomam até como elogio. Dorival Caymmi e Gilberto Gil, por exemplo, assumiram com galhardia a malemolência que lhes é atribuída. A proverbial preguiça, argumentam, é um traço de identidade cultural da Bahia, expressão de um modo de vida em que o trabalho não precisa opor-se ao lazer. Segundo a tese O mito da preguiça baiana, defendida na Universidade de São Paulo (USP) em 1998 pela antropóloga Elisete [...]ver notícia