A Prefeitura de Belo Horizonte inaugura hoje sua Incubadora de Empresas de Base Tecnológica em Informática. Com infra-estrutura completa para a implantação de pequenas companhias no setor, a iniciativa faz parte da estratégia de reafirmar a capital mineira como pólo na produção de software. A administração municipal e seus seis parceiros no projeto oferecem às participantes da incubadora espaço físico, equipamentos e orientação para o desenvolvimento de programas de computador. As condições básicas fixadas pelo edital para a adesão das empresas é de que não sejam poluidoras e se comprovem viáveis economicamente.
A incubadora de produtoras de software (ou "softwarehouses") funcionará numa área de 800 metros quadrados na avenida Afonso Pena, no centro da capital, e conta com apoio técnico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Sociedade Mineira de Software (Fumsoft). Além de um laboratório cedido pela Fumsoft para o desenvolvimento de produtos de informática, o suporte conta ainda com salas de reuniões e treinamento, biblioteca, auditório e escritórios. Serão investidos R$ 82 mil no primeiro ano, dos quais 47% por conta da prefeitura e 27% do Sebrae e governo de Minas. A incubadora foi concebida para abrigar 20 empresas.
Dentro de sua política de incentivos à informática, a prefeitura reduziu em 1993 a alíquota do Imposto Sobre Serviço (ISS) das empresas produtoras de software de 5% para 0,5%. Na implantação da incubadora, o grupo mantenedor destinou R$ 1 milhão ao programa Softex 2000, em capacitação de pessoal e realização de eventos.
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Gazeta Mercantil