Agência FAPESP - Um polímero combinado com células-tronco foi implantado por pesquisadores em defeitos ósseos no crânio de ratos. Os animais tinham perfurações na calota craniana de cerca de 5 milímetros de diâmetro, dimensão considerada crítica, uma vez que está além da capacidade de regeneração natural do organismo.
O resultado da bioimplantação foi observado em duas, quatro e oito semanas. Em duas semanas foi observada diferença na quantidade de tecido ósseo e de vasos sanguíneos nos três tipos de materiais utilizados - com diferença no tamanho dos poros.
Os cientistas observaram também, em modelo de cultura de células, que o polímero permitia a proliferação e a diferenciação das células em osteoblastos, que produzem tecido ósseo.
A pesquisa foi coordenada pelo professor Adalberto Luiz Rosa em colaboração com os professores Márcio Beloti e Paulo Tambasco de Oliveira na Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) da Universidade de São Paulo (USP) e teve a participação da estudante Luciana Sicchieri, bolsista de Mestrado da FAPESP.