O Brasil já identificou a bactéria Acetoacetyl-CoA Reductose, da cana-de-açúcar, que permitirá a produção do polímero que cria o plástico biodegradável Essa identificação se deu através do Programa de Genoma da Cana, desenvolvido pela Coperçúcar, Fundação de Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e Fundação do Pesquisa do Estado de Pernambuco (Fapep).
O gerente de Fitotecnia do Centro Tecnológico da Coperçúcar, William Lee Burnquist revelou esse avanço na biogenética brasileira quando participou do seminário transgênicos - Cenário Futuro para a Indústria de Alimentos, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Salientou que o genoma da cana-de-açúcar possui 50 mil genes e descobrir todos os códigos genéticos da planta é um trabalho para três anos.
William Lee observa porém que, a exemplo de outras áreas, as pesquisas com a cana-de-açúcar carecem da falta de recursos. Os testes exigem, às vezes, seis anos de pesquisas até a liberação do programa. Mas o programa inteiro de melhoramento da cana leva até 15 anos. Em 1986, o centro da Coperçúcar já havia atingido o estágio da multiplicação in vitro da cana.
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