O Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresa (PIPE), de apoio à pesquisa científica e tecnológica realizada em startups e pequenas empresas inovadoras, passou a receber propostas em fluxo contínuo. A submissão de projetos, até então, seguia o calendário de quatro chamadas anuais.
A nova regra beneficiará os empreendedores, uma vez que possibilitará o início imediato da análise dos projetos e permitirá que propostas eventualmente denegadas sejam revisadas e reapresentadas a qualquer momento, dando maior agilidade ao processo.
Os interessados poderão, a qualquer tempo, apresentar projetos à Fase 1 – de teste de conceito de uma ideia inovadora –, à Fase 2 – de desenvolvimento da pesquisa – e à nova modalidade do programa, o PIPE Invest – que objetiva oferecer fundos suplementares para projetos PIPE Fase 2 de comprovado sucesso, de forma a acelerar o processo de comercialização da inovação desenvolvida por meio do projeto, quando houver terceira parte interessada.
A FAPESP também atualizou as normas do PIPE, com a organização das seções do texto, atualização de modelos de documentos disponíveis para download, bem como dos roteiros para elaboração do projeto de pesquisa e dos Relatórios Científicos. As normas do PIPE estão disponíveis em: fapesp.br/pipe/normas.
Na atualização, o destaque foi a criação do PIPE Invest. Para a solicitação de apoio por essa modalidade, a pequena empresa deverá demonstrar investimento financeiro privado de uma terceira parte independente, acima de R$ 100 mil. Se aprovado, o apoio para o PIPE Invest poderá ser concedido para uma vigência de até 24 meses e orçamento limitado a R$ 1 milhão, de acordo com as restrições indicadas nas normas (leis mais em: agencia.fapesp.br/34435/).
Este texto foi originalmente publicado por Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.