Pinos de uma maneira geral são usados há bastante tempo em endodontia, especialidade que previne e cura as enfermidades na polpa dental, como as cáries. Agora uma nova tecnologia, utilizando nanopartículas que emitem luz, já está no mercado.
Ela diminui o tempo, de 5 minutos para o máximo 30 segundos, da cura (endurecimento) de resinas e cimentos usados na restauração e obturação dentárias. Trata-se de um pino odontológico translúcido e feito de fibra de vidro, resultado de uma parceria entre o Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) financiados pela FAPESP, e a empresa Angelus, de Londrina (PR).
A mesma parceria resultou numa embalagem inteligente, antimicrobiana, para os mesmos pinos. O produto foi desenvolvido durante a tese de doutorado do pesquisador Valdemir dos Santos, orientado pelo professor Elson Longo, coordenador do CMDMC, que está instalado no Instituto de Química do campus de Araraquara da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Ele sintetizou de forma inovadora com o uso de micro-ondas o molibdato de cálcio, a partir do cloreto de cálcio e do molibdato de sódio, que tem propriedades fotoluminescentes. Assessoria de imprensa