Agora é oficial - A estatal petrolífera de Angola, Sonangol, e a Petrobras encontraram um novo campo de petróleo 1.500 metros abaixo do leito oceânico, no bloco 18/06 em Angola, informou a agência de notícias estatal Angop nesta terça-feira. O poço, a cerca de 200 quilômetros ao norte da capital Luanda, produziu petróleo de excelente qualidade, informou a Angop, citando um comunicado das duas empresas. A Petrobras é a operadora do bloco com participação de 30 por cento. A Sonangol Sinopec International Limited tem 40 por cento, a Sonangol P&P tem 20 por cento, a Germinas 5 por cento e a Falcon Oil os 5% restantes. Angola tem uma formação rochosa similar à do Brasil, que em 2007 descobriu uma reserva de cerca de 8 bilhões de barris de petróleo no pré-sal do campo de Tupi.
A produção média de petróleo da Petrobras no Brasil em outubro foi de 2.000.708 barris, volume 6,8% maior que o produzido no mesmo mês do ano passado. Comparada à de setembro, a produção manteve-se no mesmo nível. Esse volume sinaliza uma produção sustentável acima de 2 milhões de barris diários, marca atingida por poucas empresas de petróleo no mundo.
A produção de petróleo e gás natural da Petrobras, no Brasil, em outubro, chegou a 2.320.611 barris de óleo equivalente por dia (boed). Esse resultado foi 5% superior ao de outubro de 2008 e ficou no mesmo patamar do volume de setembro deste ano (2.326.969 boed).A produção de gás natural nos campos nacionais foi de 50,861 milhões de metros cúbicos, mantendo os mesmos níveis dos volumes extraídos em outubro de 2008 e em setembro deste ano.
Considerados os campos do Brasil e do exterior, a produção total de petróleo e gás natural da Petrobras atingiu a média diária de 2.573.040 barris de óleo equivalente diários (boed) em outubro. Esse volume indica um aumento de 5,4% sobre o mesmo mês de 2008 e manteve-se nos mesmos níveis de setembro deste ano.
A Petrobras e o BG Group vão criar uma empresa em sociedade (joint-venture) para desenvolver projeto de engenharia destinado construção de uma unidade de liquefação de gás natural embarcada (GNLE), em plataformas marítimas.A planta é uma das alternativas tecnológicas que está em estudo por parte da Petrobras para escoar o gás natural produzido nas camadas de pré-sal da Bacia de Santos - que por sua distância da costa torna difícil o transporte do petróleo e de gás produzido para as bases de refino e distribuição.
Força para a Energia solar -Cartas de crédito atreladas a produtos da líder do segmento solar no Brasil começam a ser vendidas, em mais de 500 pontos de venda e por aproximadamente 15 mil vendedores. As equipes de vendas do Consórcio Luiza - empresa do grupo Magazine Luiza - e da Transsen Aquecedor Solar, que somadas chegam a quase 15 mil vendedores e 500 pontos de venda no Brasil, começam a comercializar oficialmente as cotas do primeiro consórcio do País centrado na movimentação de coletores solares para banho e piscina. Com o negócio, o Consórcio Luiza, fundado há 17 anos em Franca e a Transsen, marca líder nacional do mercado de produtos solares - da também paulista Birigui, com 22 anos de atuação -, querem aumentar a participação da classe C no consumo residencial de energia solar.
Entre os principais fatores que comprometem os resultados e a diminuição de tarifas no setor de energia elétrica estão a inadimplência e as perdas com o consumo irregular. Segundo o Instituto Acende Brasil, observatório do segmento, estima-se que as contas vencidas e irrecuperáveis do setor elétrico totalizem, hoje, R$ 1 bilhão. Somando todas as dívidas, seja em residências, indústria, comércio ou governo (como é o caso de iluminação pública, por exemplo), o mercado de fornecimento de energia contabiliza um prejuízo anual de R$ 6 bilhões. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) considera um índice de inadimplência permanente de 0,5% para o setor, mas o Instituto acredita que o valor real está em torno de 1,2%. Contudo, o segmento ainda é carente no que diz respeito à atividade de recuperação dos valores em atraso. Wellington Gomes, diretor de novos negócios e desenvolvimento da SysOpen, defende um sistema de automação para gestão da cobrança.
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP15), que será realizada em dezembro em Copenhague (Dinamarca), trará resultados positivos para a mitigação do aquecimento global, de acordo com Hilary Benn, ministro de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais do Reino Unido.Benn, que deu uma palestra sobre desenvolvimento sustentável, agricultura e mudanças climáticas no início da semana, na sede da FAPESP, expressou otimismo em relação à COP15, ainda que na véspera líderes de diversos países tenham descartado a possibilidade de chegar a um acordo concreto sobre metas de redução de gases de efeito estufa durante o encontro na Dinamarca.
A bancada do Nordeste na Câmara vai tentar mudar a distribuição dos royalties do petróleo prevista no parecer do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), relator do projeto que institui o sistema de partilha na produção e na exploração do pré-sal, para aumentar a participação dos Estados não produtores no bolo. A bancada está reunida com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), discutindo as alternativas para alterar a proposta do relator durante a votação no plenário.Aos deputados do Nordeste, o governador afirmou que a questão está acima dos partidos. Campos anunciou que o PSB vai formalizar duas emendas no plenário: "Uma emenda para radicalizar o jogo e uma para fazer o entendimento".
A possibilidade de a Petrobrás encerrar as atividades no Irã pegou o governo iraniano de surpresa a menos de uma semana da visita do presidente Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil. Em entrevista hoje (17) à Agência Brasil, o embaixador do Irã em Brasília, Mohsen Shaterzadeh, afirmou desconhecer esta hipótese e não acredita que o Brasil se submeteria a pressões internacionais optando pelo fim dos projetos na região sul iraniana. "Para nós, o Brasil é um país forte e independente. Achamos que nenhum outro país influenciará o governo brasileiro. O Irã é o coração energético do mundo. Temos recursos energéticos para, pelo menos, mais 150 anos", afirmou Shaterzadeh. "O escritório da Petrobrás no Oriente Médio está instalado no sul do Irã. Temos muitos projetos de trabalho juntos."Ontem (16), o diretor internacional da Petrobras, Jorge Zelada, afirmou que a empresa analisa a hipótese de encerrar suas atividades no Irã depois da perfuração de dois poços no país. De acordo com informações de especialistas da empresa, as atividades no Irã seriam subcomerciais e as concessões estão sendo devolvidas ao governo iraniano.