Os pesticidas parationa-metílica (MP) e imazapique (IMZ), utilizados em plantações de cana-de-açúcar em Presidente Prudente, São Paulo, geram preocupações devido à sua toxicidade.
O pesquisador Rafael Rubira e sua equipe analisaram os efeitos dessas substâncias nas brânquias de tilápias-do-nilo, observando danos mesmo em concentrações abaixo dos limites legais.
A pesquisa, apoiada pela FAPESP, revelou que, em 24 horas, os pesticidas afetaram significativamente as brânquias, essenciais para a absorção de oxigênio, levando à morte dos peixes.
A próxima etapa incluirá análises químicas das interações nas moléculas lipídicas das brânquias. A Orplana não comentou, enquanto o Ministério da Agricultura destacou a proibição do MP desde 2015, mas a Anvisa detectou resíduos em amostras coletadas até 2015.
O imazapique não está no escopo do programa de monitoramento. As entidades estaduais apontam competência do Mapa.