Depois de mais de um ano de pandemia, os cientistas percebem que, em vez de procurar uma pílula milagrosa para curar a Covid-19, a solução pode ser a combinação de diferentes substâncias.
A ciência tem avançado no desenvolvimento de remédios seguros e eficazes contra a Covid-19. Medicamentos esses que, se já não estão salvando vidas, vão salvar em pouco tempo.
Depois de mais de um ano de pandemia e pesquisas ao redor do mundo, os cientistas percebem que, melhor do que ficar procurando um remédio único, uma pílula mágica para combater à doença, é combinar substâncias, fazer uma espécie de “coquetel” de medicamentos, que, até agora, tem se mostrado a melhor promessa de remédio para quem é infectado pelo novo coronavírus.
A reportagem menciona estudo conduzido por pesquisadores do Centro de Terapia Celular (CTC), em Ribeirão Preto - um dos CEPIDs apoiados pela FAPESP - com o anticorpo monoclonal eculizumabe que observou um efeito anti-inflamatório importante, capaz de acelerar a recuperação de pacientes com COVID-19 em estado grave. Resultados da pesquisa foram divulgados em artigo publicado na revista Clinical Immunology. O anticorpo monoclonal, que já é usado no tratamento de doenças hematológicas, foi testado em pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP.
Também destaca o soro anti-SARS-CoV-2 desenvolvido pelo Instituto Butantan. O produto é composto de anticorpos que reconhecem diferentes partes das proteínas virais. A geração e a inativação dos isolados virais do soro foram realizados com apoio da FAPESP por meio de Auxílio à Pesquisa – Regular, no âmbito do Centro de Excelência para Descoberta de Alvos Moleculares (CENTD), um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído pela Fundação e pela farmacêutica GlaxoSmithKline no Instituto Butantan