A pesquisa foi feita com 13 pacientes submetidos à ventilação mecânica e mostrou que a coagulação acontece em 8 entre cada 10 pacientes graves. Carlos Henrique Miranda, responsável pela pesquisa e professor do departamento de clínica médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, fala sobre esse estudo.
Link para vídeo do programa Estúdio I, do canal GloboNews, com entrevista de Carlos Henrique Miranda, professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP),.sobre pesquisa que conseguiu registrar a formação de coágulos em pequenos vasos existentes embaixo da língua em pacientes internados com a forma grave da COVID-19. O achado, divulgado na plataforma medRxiv, reforça a teoria de que distúrbios de coagulação sanguínea resultantes de uma resposta inflamatória exacerbada ao SARS-CoV-2 estariam na base dos sintomas mais severos da doença – entre eles insuficiência respiratória e fibrose pulmonar. Essa hipótese começou a ganhar força em abril, quando pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP em São Paulo encontraram, durante a autópsia de pessoas que morreram em decorrência da COVID-19, microtrombos nos vasos mais finos que irrigam o pulmão. O trabalho tem apoio da FAPESP por meio de Auxílio à Pesquisa - Regular