Os resultados do trabalho, apoiado pela Fapesp, foram publicados na plataforma bioRxiv, em artigo ainda sem revisão dos pares
Pesquisadores das Faculdades de Medicina (FMRP) e de Odontologia (FORP) da USP em Ribeirão Preto, identificaram um dos fatores que tornaram a nova variante do coronavírus SARS-CoV-2 mais contagiosa. O estudo constatou que a proteína spike da nova cepa viral – que forma a estrutura de coroa que dá nome à família dos coronavírus – estabelece maior força de interação molecular com o receptor ACE2, presente na superfície das células humanas e com o qual o SARS-CoV-2 se liga para viabilizar a infecção.
“Vimos que a interação entre a proteína spike da nova cepa do coronavírus com a mutação N501Y é muito maior do que a apresentada pela primeira linhagem do vírus isolado em Wuhan, na China”, diz à Agência FAPESP Geraldo Aleixo Passos, professor da FMRP e da FORP e coordenador do projeto. Outro autor do estudo, que realizou as análises bionformáticas, é Jadson Santos, que realiza doutorado na FMRP-USP sob orientação de Passos. Leia a matéria completa na Agência Fapesp.
Por: Elton Alisson, Agência FAPESP
Política de uso
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.