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Diário do Rio Claro

Pesquisadores de SP desenvolvem testes rápidos para detecção (48 notícias)

Publicado em 18 de abril de 2020

Por Da Redação

Cientistas no Estado de São Paulo estão desenvolvendo testes rápidos e baratos para ampliar a capacidade de diagnosticar a COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus. As iniciativas utilizam diversas estratégias para detectar o vírus ou os anticorpos gerados pelo organismo para combatê- lo.

O objetivo é identificar com precisão quem está infectado e também aqueles que já tiveram a doença, mesmo que de forma assintomática, e que, em teoria, estariam imunizados. Algumas dessas iniciativas de testes rápidos para o novo coronavírus são desdobramentos de pesquisas anteriores para a detecção de infecções por zika, dengue ou outras doenças virais e que agora recebem nova modelagem para a detecção da COVID- 19. “Precisamos considerar que a expectativa é de que a epidemia dure um tempo ainda. É possível que tenhamos outras ondas de infecção e é essencial contar com diferentes tipos de testes para ter dados epidemiológicos e também planejar medidas de isolamento social e de liberação de pessoa para o trabalho. Ao aumentar a testagem, é possível identificar casos leves, graves e quem está curado, além daqueles que já foram infectados e não sabem que tiveram a doença”, diz à Agência Fapesp Edison Durigon, professor do Instituto de Biociências (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), que tem realizado várias pesquisas relacionadas ao vírus.

No ICB-USP, pesquisadores estão desenvolvendo testes de tira (fitas semelhantes às do teste de gravidez) para detectar, em 15 minutos, se o vírus causador da COVID-19 está na secreção do nariz ou da garganta do indivíduo.