Tecnologia já permite imprimir produtos como chocolates, pudins e macarrão em poucos minutos. Integrante do projeto estima que em curto prazo ela chegará ao consumidor.
Pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), em Piracicaba (SP), e da França trabalham no desenvolvimento de novos ingredientes para impressão 3D de alimentos.
O projeto é uma parceria entre o Grupo de Estudos em Engenharia de Processos (Ge²P), da Esalq/USP, e de grupos da Oniris (Ecole Nationale Vétérinaire Agroalimentaire et de l’Alimentation Nantes Atlantique) e Inrae (Institut National de Recherche pour l’agriculture, l’alimentation et l’environnement).
Coordenador do Ge²P, o professor Pedro Esteves Duarte Augusto explica que a tecnologia de impressão 3D tem sido utilizada em diversas áreas e pode permitir a criação do “alimento do futuro”.
“Através dessa tecnologia é possível obter alimentos com características específicas, como formatos, sabores, cores e composições, que podem ser tanto interessantes e divertidos, como úteis em situações como para alimentação de crianças, idosos ou enfermos, considerando características nutricionais e de textura específicos para cada necessidade”, explica o professor.