Após grande disseminação no Reino Unido, a nova variante do vírus já foi identificada no Brasil
Link para áudio da CBN Ribeirão Preto com entrevista do professor Geraldo Aleixo Passos sobre trabalho de pesquisadores das faculdades de Medicina (FMRP) e de Odontologia (FORP) da USP, campus de Ribeirão Preto, que identificaram um dos fatores que tornaram mais infecciosa a nova variante do coronavírus SARS-CoV-2, a B.1.1.7, originária do Reino Unido e com dois casos confirmados no Brasil pelo Instituto Adolf Lutz. Por meio da aplicação de ferramentas de bioinformática, eles constataram que a proteína spike da nova cepa viral – que forma a estrutura de coroa que dá nome à família dos coronavírus – estabelece maior força de interação molecular com o receptor ACE2, presente na superfície das células humanas e com o qual o SARS-CoV-2 se liga para viabilizar a infecção. O trabalho, publicado na plataforma bioRxiv, em artigo ainda sem revisão de pares, tem apoio da FAPESP por meio de Auxílio à Pesquisa - Projeto Temático
https://emc.eptv.com.br/EMC_Sons/12/2021/01/68170/435b1f6b-5392-4035-9e7b-913087100de5.mp3