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Pesquisadores da Universidade de São Paulo desenvolveram um sensor eletroquímico de papel Kraft (73 notícias)

Publicado em 13 de março de 2023

Pesquisadores da Universidade de São Paulo desenvolveram um sensor eletroquímico de papel Kraft capaz de detectar em tempo real a presença de pesticida entre frutas e verduras.

Ao entrar em contato com maçãs ou repolhos, por exemplo, o sensor ligado a um dispositivo eletrônico identifica a presença e mensura a quantidade do fungicida que é amplamente utilizada no Brasil apesar de proibido.

Para verificar a presença de pesticidas em alimentos por meio de abordagens convencionais preciso triturar uma amostra, submeter a processos químicos demorados pra só então detectar a substância.

É o que diz Maria Fernanda Zigler, autora do artigo da agência FAPESP os sensores vestíveis como o que desenvolvemos para o monitoramento contínuo da concentração de pesticidas na agricultura e na indústria de alimentos eliminam a necessidade desses procedimentos complexos.

Segundo o professor Osvaldo Novaes de Oliveira Júnior da USP fica muito mais fácil, barato, além de ser muito mais confiável para um supermercado, restaurante ou importador fazer a verificação.

Um novo dispositivo tem grande sensibilidade e se assemelha aqueles medidores de glicose utilizados por diabéticos, o glicosímetro.

Pra medir a quantidade de agrotóxicos em alimentos, o setor eletro, o sensor eletroquímico capta a presença de fungicida, e o resultado pode ser acessado em questão de minutos, por meio de um aplicativo de celular. Tudo de forma bastante rápida e barata.

Você já ouviu falar do caruru o famoso Amarantos híbridos é um problema que afeta a produtividade dos plantios de soja, uma planta daninha, conhecida como caruru, o amarantos híbridos que pode ser melhor controlada quando há integração da lavoura de verão com a pecuária de inverno.

Estudos desenvolvidos pela EMBRAPA, Instituto Federal Sul Rio Grandense e a empresa três Thentos demonstraram que o manejo com a implantação do azevém na estação fria pode reduzir em até noventa por cento a infestação de caruru até doze dias após a semeadura da soja.

Isso porque a palhada resultante da da forrageira funciona como barreira física para o crescimento dessa espécie daninha.

Em dois mil e dezoito foi relatada as resistência do Caruru ao glifosato, principal herbicida empregado no campo e sistemas de integração lavoura pecuária, o ILP no Sul do Brasil, o cultivo de espécies como azevém e aveia preta no inverno para pastejo sucedido pela lavoura no verão já é prática bastante comum No entanto quando o manejo do pasto é realizado sob alta intensidade de pastejo elevada a carga animal geralmente se vê a abertura de espaço com exposição do solo o que favorece a germinação e a emergência de sementes de plantas daninhas presentes na área.

Assim, as plantas forrageiras devem ser manejadas de acordo com as recomendações técnicas de altura para cada espécie. O pastejo, segundo a Embrapa, quando realizar de forma adequada, respeitando os princípios técnicos, pode ser uma estratégia de apoio no manejo de plantas daninhas em sistemas integrados, reduzindo o seu fluxo de emergência no estabelecimento inicial soja em sucessão.