Pesquisadores da Universidade de São Paulo desenvolveram um sensor eletroquímico de papel Kraft capaz de detectar em tempo real a presença de pesticida entre frutas e verduras.
Ao entrar em contato com maçãs ou repolhos, por exemplo, o sensor ligado a um dispositivo eletrônico identifica a presença e mensura a quantidade do fungicida que é amplamente utilizada no Brasil apesar de proibido.
Para verificar a presença de pesticidas em alimentos por meio de abordagens convencionais preciso triturar uma amostra, submeter a processos químicos demorados pra só então detectar a substância.
É o que diz Maria Fernanda Zigler, autora do artigo da agência FAPESP os sensores vestíveis como o que desenvolvemos para o monitoramento contínuo da concentração de pesticidas na agricultura e na indústria de alimentos eliminam a necessidade desses procedimentos complexos.
Segundo o professor Osvaldo Novaes de Oliveira Júnior da USP fica muito mais fácil, barato, além de ser muito mais confiável para um supermercado, restaurante ou importador fazer a verificação.
Um novo dispositivo tem grande sensibilidade e se assemelha aqueles medidores de glicose utilizados por diabéticos, o glicosímetro.
Pra medir a quantidade de agrotóxicos em alimentos, o setor eletro, o sensor eletroquímico capta a presença de fungicida, e o resultado pode ser acessado em questão de minutos, por meio de um aplicativo de celular. Tudo de forma bastante rápida e barata.
Você já ouviu falar do caruru o famoso Amarantos híbridos é um problema que afeta a produtividade dos plantios de soja, uma planta daninha, conhecida como caruru, o amarantos híbridos que pode ser melhor controlada quando há integração da lavoura de verão com a pecuária de inverno.
Estudos desenvolvidos pela EMBRAPA, Instituto Federal Sul Rio Grandense e a empresa três Thentos demonstraram que o manejo com a implantação do azevém na estação fria pode reduzir em até noventa por cento a infestação de caruru até doze dias após a semeadura da soja.
Isso porque a palhada resultante da da forrageira funciona como barreira física para o crescimento dessa espécie daninha.
Em dois mil e dezoito foi relatada as resistência do Caruru ao glifosato, principal herbicida empregado no campo e sistemas de integração lavoura pecuária, o ILP no Sul do Brasil, o cultivo de espécies como azevém e aveia preta no inverno para pastejo sucedido pela lavoura no verão já é prática bastante comum No entanto quando o manejo do pasto é realizado sob alta intensidade de pastejo elevada a carga animal geralmente se vê a abertura de espaço com exposição do solo o que favorece a germinação e a emergência de sementes de plantas daninhas presentes na área.
Assim, as plantas forrageiras devem ser manejadas de acordo com as recomendações técnicas de altura para cada espécie. O pastejo, segundo a Embrapa, quando realizar de forma adequada, respeitando os princípios técnicos, pode ser uma estratégia de apoio no manejo de plantas daninhas em sistemas integrados, reduzindo o seu fluxo de emergência no estabelecimento inicial soja em sucessão.