Ùnico caso registrado no país é de um brasileiro que esteve na Itália; sequenciamento é essencial para desenvolver testes e vacina.
Link para vídeo de reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, sobre metodologia que permitiu pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz realizarem o sequenciamento completo do genoma viral, nomeado de SARS-CoV-2, apenas dois dias após o primeiro caso de coronavírus da América Latina ter sido confirmado na capital paulista. A equipe do Adolfo Lutz foi treinada por pesquisadores da USP e da Universidade de Oxford (Reino Unido) que integram uma rede internacional de pesquisa chamada Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE, na sigla em inglês). Essa rede, que estava articulada para responder e analisar em tempo real epidemias de arboviroses, transferiu para os colegas do Instituto o conhecimento sobre uma tecnologia portátil e barata, conhecida como MinION, que havia sido utilizada no monitoramento da epidemia de Zika nas Américas, por exemplo. O CADDE conta com apoio da FAPESP, Medical Research Council (MRC), UK Research and Innovation (UKRI) e Newton Fund. Além de ajudar a entender como o coronavírus está se dispersando pelo mundo, as informações obtidas com o sequenciamento serão úteis para o desenvolvimento de vacinas e testes diagnósticos