A equipe de CT Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), trabalharam em conjunto para desenvolver uma vacina 100% nacional contra a evolução genética do coronavírus e continuar a reforçar a imunidade da população no futuro. Os pesquisadores agora reúne os últimos documentos para que um projeto de vacina tenha os testes em humanos iniciados em 2023.
A vacina mineira, batizada de SpiN-TEC, começou a ser desenvolvida em 2020, quando as variantes ainda não eram preocupação. De lá pra cá, o cenário mudou diversas vezes, com ondas de casas provocadas pelas novas versões do vírus cada vez mais transmissíveis pelas mutações geradas.
Ricardo Gazzinelli, coordenador da equipe que desenvolveu a vacina, explica que, caso os estudos comprovem a eficácia do imunizante, ela deve se juntar ao time das vacinas da segunda geração, já calibradas para prevenir um vírus que evolui após mais de dois anos de contágio.
“O que estão chamando de vacinas de segunda geração são vacinas que teriam um espectro de ação mais amplo”, diz Gazzinelli.