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Pesquisadores brasileiros desenvolvem pele artificial tridimensional avançada (72 notícias)

Publicado em 11 de dezembro de 2024

Pesquisadores brasileiros criaram uma pele artificial 3D com três camadas, incluindo a hipoderme, que representa um avanço na pesquisa científica e no desenvolvimento de tratamentos para feridas e queimaduras. O modelo promete maior precisão em experimentos e pode contribuir para o desenvolvimento de novos medicamentos

Pesquisadores brasileiros desenvolvem pele artificial tridimensional avançada...Pesquisadores brasileiros criaram uma pele artificial 3D com três camadas, incluindo a hipoderme, que representa um avanço na pesquisa científica e no desenvolvimento de tratamentos para feridas e queimaduras. O modelo promete maior precisão em experimentos e pode contribuir para o desenvolvimento de novos medicamentos...Notícia revisada:

Pesquisadores brasileiros, vinculados ao Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), desenvolveram um modelo de pele artificial tridimensional (3D) chamado Human Skin Equivalent with Hypodermis (HSEH). Este modelo, composto por três camadas epiderme, derme e hipoderme , representa uma importante inovação no campo da pesquisa científica.

O material foi produzido a partir de células-tronco e primárias, cultivadas diretamente a partir de tecidos humanos. A novidade reside na inclusão da hipoderme, camada fundamental que até então era negligenciada em modelos prévios de pele 3D. Esta camada, formada por células adiposas, desempenha um papel crucial na regulação de processos como a cicatrização e o equilíbrio hidrodinâmico da pele.

A HSEH pode ser utilizada em estudos voltados para o tratamento de doenças e lesões, incluindo feridas e queimaduras. O modelo promete oferecer uma plataforma mais próxima à anatomia humana, aumentando a precisão dos resultados experimentais. Além disso, a HSEH pode contribuir significativamente para o desenvolvimento de novos tratamentos e medicamentos.

Durante a FAPESP Week Spain, realizada em 2024, os pesquisadores brasileiros apresentaram suas inovações, destacando-se o potencial da HSEH no contexto da biotecnologia. As discussões incluíram a combinação de conhecimentos entre biologia e engenharia para desenvolver novas seqüências genéticas e biossensores baseados em circuitos genéticos.

O LNBio planeja vascularizar o modelo de pele humana in vitro em três camadas, criando uma versão que simule a pele de pessoas com diabetes, caracterizada por ferimentos difíceis de cicatrizarem. Simultaneamente, pesquisadores da Universidade Radboud Medical Center estão trabalhando no desenvolvimento de novos biomateriais para curativos antidiabéticos.

A área de biotecnologia na Espanha tem recebido importantes investimentos e é considerada estratégica, com mais de 4.500 empresas atuando nessa área. O país apresenta uma participação significativa em publicações científicas relacionadas à biotecnologia e citações superiores à média global.

Estas inovações representam um passo significativo na direção do avanço da pesquisa científica, permitindo aprimoramentos no tratamento de doenças e na compreensão dos mecanismos celulares fundamentais. A colaboração internacional e o empenho dos pesquisadores brasileiros contribuem para fortalecer as fronteiras da ciência mundial.

Fonte(s):

https://www.estadao.com.br/ciencia/cientistas-brasileiros-criam-pele-artificial-3d-mais-parecida-com-a-humana-saiba-como-e/