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Pesquisadores brasileiros desenvolvem chip para aplicação no LHC

Publicado em 26 junho 2015

Pesquisadores brasileiros estão desenvolvendo um microchip para ser usado em um dos experimentos do maior acelerador de partículas do mundo: o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN), na Suíça. O projeto envolve Pesquisadores do Instituto de Física (IF) e da Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP), em colaboração com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Instituto de Física Gleb Wataghin da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A segunda versão do protótipo do chip, desenvolvido no âmbito do "Projeto de um Asic de aquisição e processamento digital de sinais para o Time Projection Chamber do Experimento Alice", apoiado pela Fapesp, deverá ser concluída no próximo mês de julho. O protótipo do chip deverá ser testado em setembro e o início da produção está previsto para 2016.

O chip, batizado como Sampa, será usado no Alice (A Large Ion Collider Experiment) - um dos quatro grandes experimentos do LHC, que envolve cerca de 1,3 mil cientistas de mais de 30 instituições de pesquisas ao redor do mundo, incluindo o IF-USP.

O experimento deverá passar nos próximos anos por um processo de atualização com o objetivo de estudar fenômenos mais raros a partir de partículas produzidas em colisões de íons pesados a partir de 2020, quando será aumentada a taxa de produção de colisões no LHC de 500 Hz para cerca de 50 kHz.